Ômega [20]

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[Volteei, demorei porque me dispensei, confesso kkkk duas horas atrasado. Mas ok.

Não se esqueçam que agora, o POV é Jimin.

Votem e comentem muuuito, pra eu interagir com vocês.

Boa leitura, e não se esqueçam que as notas finais são antigas kkkkk, deixei lá por motivos de "sim". ]

As coisas estavam difíceis.

Por algum motivo, os lifugus não estavam me seguindo como antes. Mas eu sinto, algo mudou desde que acordei. Não sei o que é, e tenho medo disso.

Eu não poderia jamais ficar com Jungkook, mesmo o amando mais do que minha própria vida. Essa que já acabou há um tempo.

Eu não tive escolha a não ser atirar. O plano era eles entrarem no carro o mais rápido possível. Péssima escolha apertar o gatilho, pois os tiros atraíram dezenas dos desgraçados. E por mais que meu mundo estivesse desabando ao ver Jungkook ferido na minha frente, indo de encontro ao chão, eu precisava tentar salvá-lo, de alguma forma, mesmo que eu morresse ao me esforçar para isso.

Minhas entranhas pareciam ser arrancadas, e nenhuma dor que já senti, se comparava a ter Jungkook morrendo em meus braços, vendo sua vida se esvaindo na minha frente. Ele não merecia morrer, eu sim. Mas por quê eu continuava ali? Por quê eu continuava vivendo, nessa vida de merda, da qual aparentemente eu pago por pecados dos quais não sei se cometi. Pela terceira vez, eu o estava perdendo.

Eu ainda lutava, ainda corria. Mesmo que os olhos de Jungkook me ficassem, vidrados, e quase não piscasse. Eu não fazia ideia do que se passava em sua mente, ou o que sentia. Mas eu tentei.

A cada passo, Jungkook deixava o rastro de vida para trás, nas marcas de sangue no asfalto trincado, e minhas botas continuavam se chocando contra o chão. O corpo de Jungkook ficava cada vez mais gelado em meus braços, sincronicamente com o calor que emanava de seu peito, pela maldita bala que eu havia atirado. Eu podia sentir contra meu peito seu coração batendo, devagar, fraco, enquanto o meu batucava em uma velocidade esgarçante. Apesar de bater rápido, eu tinha a impressão de que parava junto com o de Jungkook.

Eu queria encontrar um sentido para tudo isso. Por quê? Talvez eu fosse mesmo condenado por alguém que me ouve falar do suposto Deus, eu não importo, se ele existe e eu peco em dizer isso, já estou no inferno de qualquer forma.

As lágrimas continuam descendo, como um rio seguindo seu curso natural. Eu havia dito a Jungkook que já estava morto, porque minha vida não me pertence mais, e eu segurava ela em meus braços agora. Ele era minha vida. Nada mais importava. E eu estava o perdendo pela terceira vez, e última. Dessa vez eu não teria outras chances, e eu sabia disso.

A primeira foi quando ele quis me esquecer. Ainda não sei o motivo disso, mas me lembro como se fosse hoje. Mas vamos começar do início.

Eu já disse isso, mas as mordidas não são a pior parte de ser infectado. Está longe de ser, e eu descobri da pior maneira quando aquele infectado, se aproximou de Jennie. Infelizmente eu era ingênuo, não tinha qualquer experiência, e não agi com a razão, deixando que ele se abeirasse, mordendo meu braço.

Jennie me abandonou, obviamente. Tudo que ela queria, se livrar de mim.

Eu entrei em completo pânico, o choque tomou conta de mim e eu não conseguia ponderar de que minha vida havia acabado ali. O que eu não sabia, era que eu havia sido condenado ao inferno.

A dor da infecção era horrorosa, eu parecia estar tendo meu corpo e alma consumidos pela febre da qual me fazia encharcar de suor as roupas que eu estava. Eu me contorcia, tive convulsões provavelmente pela alta temperatura do meu corpo, vomitava e diversas vezes achei que eu partiria ali, sozinho.

Galaxy Eyes - Book I《jjk+pjm》- (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora