33 - Nomes?

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Rin POV

No domingo após o encontro, eu mal dava conta de entender o que estava acontecendo nas minhas redes sociais. Diversas fotos nossas haviam saído em contas de fofocas e eu havia ganhado quase dez mil seguidores. Aparentemente, as pessoas acompanhavam a vida de yokais da alta sociedade bem mais do que eu tinha noção.

Muitos que já me seguiam estavam chocados ao saber que eu tinha escondido tão bem o ataque e o estado de saúde das bebês, outros chegavam agora se deliciando com a história toda. Alguns nos criticavam, outros aplaudiam e o número só ia subindo.

Em todo caso, no começo eu não queria ser conhecida pelo meu envolvimento com Sesshoumaru, não queria que achassem que eu só era interessante graças a ele, mas agora já via aquilo tudo de uma forma diferente: eu estava compartilhando a minha vida e Sesshoumaru e nossas filhas eram parte dela. Eu tinha o direito de mostrar o que eu vivia.

Além do mais, quanto mais gente melhor para os negócios. Eu logo reabriria a lojinha e tinha planos de expandir, então, que viessem pelo motivo que fosse mas que ficassem pelo que eu tinha a oferecer.

As fotos que eu mesma postei bombaram mais ainda a situação, principalmente a foto do Natal e uma foto da noite anterior, que tiramos pouco antes de Sesshoumaru começar suas atividades. No fim daquele dia, pus a lojinha online outra vez e comecei a me preparar para voltar a ativa.

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Logo depois, celebramos a chegada do ano novo em uma grande festa na casa de Toga, onde todos os convidados, yokais ou humanos, do mesmo clã ou de clãs diferentes, foram gentis conosco demonstrando estarem satisfeitos com as atitudes recentes do meu futuro marido.

Kagome já tinha data certa para entregar o apartamento e se mudar para a casa de Inuyasha e naquela noite, enquanto ele e Sesshoumaru se perdiam em conversas de negócios, nós duas combinamos que encaixotaríamos nossas coisas logo na primeira semana do ano.

- Um ano atrás você poderia imaginar que isso estaria acontecendo? – perguntei, enquanto olhávamos o amplo jardim pela janela de vidro do segundo andar.

- Definitivamente não. – disse ela com bastante intensidade.

- No último ano novo eu ainda estava com Kohaku e nunca imaginaria que agora estaria aqui, grávida, prestes a me casar com o seu cunhado de quem você falava tão mal. – disse eu, rindo

- Olha, o Sesshoumaru foi mesmo uma surpresa, Rin... eu achei que ele ia te deixar na mão pelo menos umas cinquenta vezes e gosto muito de estar errada sobre isso. – admitiu ela, me abraçando.

- E você e o Inuyasha, finalmente livres de mim, hein? Eu sei que era só eu que impedia que você fosse morar com ele.

- Não! Você sabe que não, quer dizer, ajuda o fato de eu não estar te deixando sozinha, mas a nossa relação tinha que amadurecer mesmo... – desconversou

- Bom, vocês sempre me pareceram perfeitos um para o outro. – comentei

- É, talvez sejamos... – ela estava reticente – e que bom se formos, nós vamos precisar de muita sintonia agora.

- É, para viver juntos... – disse eu, inocentemente – é diferente, né?

- Não é só isso. – disse ela, olhando para baixo – Eu estou grávida, Rin... Nós descobrimos enquanto você estava de repouso e eu quis esperar um pouco para contar.

Ela não parecia estar exultante com a notícia e não pude conter a minha surpresa tanto pela gravidez quanto pela falta de entusiasmo.

- Kagome... – disse eu, chegando mais perto – será que vai ter orelhinhas de cachorro?

Qual era Mesmo o Acordo?Onde histórias criam vida. Descubra agora