Rin POV
Na segunda enrolei para levantar porque a elaboração da nossa lista tinha ido até tarde. Pelo menos tínhamos conseguido elencar uma lista de prioridades e montar mais ou menos um cronograma de quando as coisas seriam feitas. No entanto, as meninas seguiam sem nome pois Sesshoumaru e eu não concordamos com nenhuma opção até ficarmos praticamente sem opções.
Passamos rapidamente na gráfica para fazer uns pedidos e logo partimos para a execução do nosso plano.
- Primeira parada: loja de móveis e decoração! – disse eu, entrando no carro.
- E segunda parada, qualquer shopping que venda roupas para gestantes. Eu não aguento mais você resmungando todo dia que nada cabe e usando minhas camisas que vão quase até seu joelho. Hoje você deve ter levado umas duas horas para achar algo que sirva. – Emendou ele, revirando os olhos.
- Ei, você disse que eu ficava bonitinha com as suas roupas!
- Eu disse, mas é isso que você quer vestir todo dia, pelos próximos três meses enquanto reclama no meu ouvido que está horrível, uma bola, um planeta? Não é como se nós fossemos pobres, Rin, por favor. – explicou ele, com bom humor.
- Eu sei, mas é que eu fico pensando que é meio desperdício comprar coisas que eu nunca mais vou usar. – disse eu, dando de ombros.
Sesshoumaru fez uma pausa pensativa.
- Nunca mais?
- É... né? Nós já temos duas filhas, não é como se precisássemos arrumar um irmãozinho para o nosso bebê ou algo assim. – respondi, apontando para minha barriga – O irmãozinho do bebê tá aqui dentro junto com o próprio bebê.
- Bem, não importa, como eu já falei, não somos pobres. Então você pode doar essas roupas todas assim que não servirem mais e no próximo bebê eu compro tudo de novo. – disse ele, ignorando minha resposta
- Como é?! Engraçado, eu lembro de um homem que me disse que não queria ser pai... – comentei, achando graça
- É que não está sendo tão ruim... – disse ele, desviando brevemente o olhar para mim
Eu soltei uma gargalhada.
- Sesshoumaru, daqui um ano, quando essas crianças estiverem acordando de madrugada, chorando ao mesmo tempo etc. você me fala quando quer ter o próximo bebê, certo?
- Pode marcar a data, Senhorita Higurashi... – disse ele, confiante - Aliás, tem outra data que precisamos marcar.
- É, sobre isso... eu acho melhor esperarmos as meninas nascerem. – disse eu com cuidado.
- Ah, que bom. – Sesshoumaru deu um suspiro de alívio - Eu achei que ficaria ofendida se eu sugerisse isso, mas não me parece que seria muito confortável para você.
- E como a gente ia arrumar um casamento em tão pouco tempo? – completei - Além do mais, eu gosto da ideia de as nossas filhas já estarem aqui para ver isso. – disse eu, com ternura
- Você sabe que elas provavelmente estarão chorando ou dormindo, né? – ele riu
- Shhhhh, deixa eu sonhar!
- Ah, você pode, mas eu nem posso sonhar em ter outro filho... Entendido, muito justo. – disse ele, dando um meio sorriso zombeteiro enquanto parava o carro no estacionamento da ampla loja de móveis e decoração.
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Precisávamos escolher berços, armários, trocadores, uma cadeira de amamentação, artigos decorativos. Papel de parede? Talvez. E um tapete? Junta pó, mas é fofinho para quando estiverem brincando no chão. Bebês não precisam muito de brinquedos! Mas esse urso é bonitinho, e esse mobile tem umas coisas que brilham tão bonitas... as opções eram infinitas e iam nos enredando como se fossem as coisas mais importantes do mundo.
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Qual era Mesmo o Acordo?
RomanceTendo séculos de vida, Sesshoumaru Taisho já está entediado de dormir sempre com as mesmas youkais, as vezes até mesmo aceitando hanyous já que se tornaram tão comuns, mas nunca humanas. Nunca mesmo. É então que conhece Rin no hall da empresa de sua...