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- EU O ODEIO! QUERO MATÁ-LO! - Jimin ouvia seu pai berrar do outro cômodo.
Sentia pena de sua mãe por ter que aguentar tudo isso calada. O homem estava descaradamente exaltado, e o garoto não entendia o que era, só conseguia ouvir as palavras aos berros: "quero matar! Quero ver ele morto". Chegava a assustar o modo como seu pai falava, mas não se atrevia em querer saber o que era, perguntaria para sua mãe mais tarde, quando a poeira se abaixasse.
Ouviu alguma coisa bater, tomou um susto arregalando os olhos e logo ouvindo sua mãe pedindo para que ele se acalmasse e que tudo tinha uma solução. Jisung começou a retrucar com a mulher perguntando frequentemente qual era a solução, ouvindo-a falar que também não sabia. Jimin engoliu em seco, não querendo ficar ali e ouvir seus pais começarem a entrar em uma discussão que não entendia ao menos o que era. Era horrível ouvir seus pais discutirem, mesmo tentando fingir que aquilo não o preocupava.
Ouviu seu celular tocar. Pegou rapidamente vendo que era Taehyung ligando. Partiu para a sacada para que o próprio não ouvisse a discussão que estava se transformando ali dentro de sua casa. Atendeu a chamada.
- Pode dizer, Tae - sentou na cadeira que tinha no canto, começando a observar o fim de tarde.
- Temos uma outra festa - Park ouve o acizentado dizer animado, fazendo-o revirar os olhos. Lembrando do pequeno sermão de sua mãe, disse:
- Eu não sei se estou afim de querer sair - ouviu outro estrondo vindo do quarto ao lado.
- Cara, o que está acontecendo aí? - Kim pareceu preocupado, deixando sua alegria de lado.
Deu de ombro.
- Meus pais estão discutindo por motivos que nem eu sei. Espero que não seja por minha causa - comentou em sussurro, não querendo que seu pai entrasse ali naquela hora e ouvisse.
- Mas o que fizeram eles discutirem? Parece que eles estão discutindo feio, dá para ouvir os gritos de seu pai daqui.
- Na verdade nem eu sei. Ele já chegou todo nervoso e subiu para o quarto e minha mãe logo foi atrás e desde então começaram a discutir e até agora não para - outro berro podia se ouvir.
A vontade do loiro era ir em seus quartos e pedir para o seu pai não relar a mão em sua mãe, pois seja o que quer que fosse, Eun não tinha culpa. Ele estava preocupado com ela, com medo do homem fazer alguma coisa que a machucasse.
- Relaxa, cara! Se fosse com você provavelmente ele já teria feito algo, apesar que eu acredito que ele não colocaria a mão em você, mas que iria ouvir uns sermões, posso garantir! - Park riu anasalado pelo o modo que seu amigo lidava com aquela situação, contudo não tinha humor em seu sorriso
- Aqui em casa parece que está passando um furacão - comentou.
- E a tia Go, está ouvindo tudo?
- Sim.- Suspirou
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𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐆𝐞𝐬𝐭𝐮𝐫𝐞 (𝐉𝐢𝐤𝐨𝐨𝐤 𝐯𝐞𝐫.)
Fanfiction[CONCLUÍDA] "Eu me atrevo chegar perto de você o tanto que for necessário para mim. Você já está na minha mira, querido" Viver no mundo dos crimes para Jungkook era algo natural. Lidar com pessoas de várias classes era sua especialidade. Ser uma pe...