Capítulo Oito.

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NICOLAS.

As meninas estavam caminhando em nossa frente, pois era melhor para eu e o Adrian poder ficar de olho nelas, Mia estava um pouco mais a frente olhando uma barraquinha de decorações, que por incrível que pareça tinha um pouco de tudo, seus olhos brilhavam a cada pequeno objeto decorativo que ela pegava em suas mãos.

Arregalei meus olhos quando Valentina correu em direção a um carrinho de bebê sendo seguida pela Sophia, que não acabou resistindo e correu também atrás dela.

— Meninas! — eu e o Adrian gritamos juntos e seguimos na direção delas.

— Olha, papai! — Valentina exclamou olhando a bebezinha que estava dentro do carrinho, que agora olhava para ela confusa. — Ela é linda e tem os cabelinhos igual ao meu. — comentou pegando na pequena mãozinha da bebê.

— E essas bochechas! — Sophia sorriu olhando admirada para a pequena bebê. — São fofas! — ela também segurou em uma das mãozinhas da bebê e começou a brincar com ela junto com a Valentina.

— Desculpa! — eu e o Adrian falamos juntos novamente, envergonhados.

— Está tudo bem. — a mãe da bebê acabou sorrindo encantada, olhando para as meninas. — Elas parecem ter gostado mesmo da Angel! — comentou olhando para as meninas que agora estavam fazendo caretas engraçadas fazendo a bebezinha gargalhar.

— Sim. — acabei sorrindo.

— A Sophia quer ganhar uma irmãzinha e quase sempre que ela encontra um bebê na rua acontece isso. — sorriu fraco. — Não a culpo, a Angel é realmente uma bebezinha muito fofa, e até eu acabei me rendendo a essa fofura. — olhou admirado para a bebezinha.

— Você é um pai babão, isso sim! — Mia brincou, parando ao lado do Adrian com algumas sacolas em mãos. — Olá, sou a Mia! — cumprimentou a mulher que agora tinha um sorriso nos lábios.

— Angélica! — cumprimentou ela.

— As meninas estão atrapalhando? — Mia perguntou preocupada olhando para as meninas.

— Não, claro que não! — ela sorriu. — Elas estão apenas brincando com a Angel e eu estou amando, pois isso está distraindo ela. — comentou. — Ela está um pouco enjoada, o pai dela foi na farmácia comprar o remédio para ela e até agora não voltou. Ele deve ter se perdido, não é possível! — reclamou, Mia acabou rindo.

— Eu também te amo, meu amor! — um homem comentou se aproximando da onde estávamos, com uma sacola na mão e um garotinho ao seu lado.

— Mamãe, olha o que o papai comprou pra mim! — o garotinho mostrou um carrinho vermelho decorado que era idêntico com um carro de corridas de um filme infantil, eu não lembrava o nome dele, mas já tinha assistido o filme uma vez com meu sobrinho.

— Estou vendo, querido. — ela faz um leve carinho nos cabelos do garoto. — Porque demorou tanto, Richard? — olhou séria para ele.

— Eu estava comprando esse carrinho para o Edu, e quando eu fui ver a fila ela estava enorme e eu simplesmente não poderia sair e deixar o brinquedo dele lá, meu amor. — explicou, abraçou ela pela cintura e o garotinho sorriu sapeca. — É o brinquedo favorito dele e ele estava pedindo isso desde quando chegamos aqui. — sussurrou e ela suspirou.

— Está bem, Richard. Dessa vez passa, porque era para o nosso filho e a Angel acabou se distraindo com essas meninas encantadoras. — comentou e ele sorriu.

— Obrigado, meu amor! — ele beijou a bochecha dela. A bebê resmungou baixinho e as meninas arregalaram os olhos quando ela começou a chorar.

De Repente Pai.Onde histórias criam vida. Descubra agora