Cap 34

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Boa noite, bom dia, boa tarde...
Não sei quando irão ler esse capítulo mas preciso dizer algo, meio que prestação de contas sabe, mesmo quando não o devo.
Esse é o penúltimo capítulo desse meu livro, o último será dividido em duas partes porque tô escrevendo bastante e terei de dividi-lo; e não, não terá nova fase. Preciso eliminar alguns títulos pra que eu possa postar outros.
Prometo que são tão bons quanto, temáticas diferentes mas sem perder a minha essência.
Espero que gostem, boa leitura.









Pov. Diana.

Amanheceu o dia com batidas na porta do meu quarto, bem devagar olhei para o celular e não eram nem 6 da manhã ainda, me mostrando que Manuella já estava acordada. Por precaução eu havia trancado a porta antes de dormir, mas ela tentava a todo custo abrir e entrar;
Por conta das suas atitudes do dia anterior eu tive de dormir no chão e estava toda roxa e dolorida. Bem devagar eu me coloquei de pé, bom eu tentei mas não deu muito certo; minha noiva estava acordada e quando viu que eu iria cair me segurou. Eu iria beijar o chão!
Me apoiei nela e sentei na cama, me faltou a força nas pernas e eu precisava de um pouco de paz e silêncio antes de enfrentar aquele furacão F4 que tenho por filha.

Obs aos curiosos, um furacão na escala F4 tem força suficiente pra mudar uma casa de lugar. Seria como o sopro dos anjos aqui na Terra;

--- O que você pretende fazer com relação a ela? Eu sei o quanto você está magoada com isso.

Dinah senta do meu lado enquanto ergue minha blusa pra retirar um adesivo de analgésico que ela colocou em mim pra dormir. Só doeu quando ele saiu agarrando meus cabelinhos...

--- Eu não faço a mínima ideia! E isso me deixa irritada num tanto... eu preciso fazer algo mas não sei o que exatamente.

No último puxão do adesivo ela encostou sem querer bem em cima de onde minha filha me bateu, eu só consegui engrossar a voz e retesar o seu toque. me afastar dele.

--- Eu só quero ouvir o que ela tem a dizer sobre tudo isso porque de graça não é! e está assustador demais já...

Bem nessa hora ouvimos seu grito, desnecessário e seu choro alto demais para aquela hora do dia. Massageio minha cabeça e autorizo minha namorada a abrir a porta mas segurando-a firme pra não vir em cima de mim.
Quando viu a porta se abrir Manu bem que tentou correr em minha direção mas foi segurada, o que não a agradou e de propósito aumentou o volume do choro e eu só elevei meu tom de voz mandando fechar a boca ou eu mesma iria fecha-la.

--- Você vai parar com essa choradeira sem motivos, vai sentar bem ali na cadeira e bem comportada vai me dizer exatamente o que está acontecendo. Porquê eu não vou mais aceitar nenhum show desse!

Assustada com a minha postura minha filha na hora se cala e limpa o rosto na sua blusa. Em silêncio ela caminha até a cadeira e se senta, mas não fala nada;
Eu abri mão de muita coisa, enfrentei batalhas demais para tê-la comigo que não é possível que todas essas cenas de desobediência sejam gratuitas.

--- Eu realmente espero uma boa explicação pra que eu tenha dormido no chão tamanha dor! pra que eu esteja com meu rosto inchado! A minha filha não me bateu de graça...

--- Depois que a mamãe começou a namorar a Didi não deixa mais a bebê fazer o que quer! Controla tudo o que a bebê faz, não tem mais diversão, só coisa chata.

Que todos os deuses me segurem, me tirem as forças porque eu estou muito tentada a agarrar o pescoço da minha filha!

--- Vamos lembrar direitinho da nossa rotina antes deu começar qualquer coisa, como disse. A mamãe trabalhava o dia todo quase naquele museu, carregava sempre o celular pra te vigiar porque você já colocou fogo na cozinha DUAS VEZES... antes deu começar a Didih você não regulava meus passos, não machucava a mamãe por ouvir um não, não fazia escândalos, não desobedecia os mais velhos por diversão.

Felicidade Clandestina --- Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora