Cap 28.

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Verdade seja dita, ninguém tá merecendo nada!
Mas como sou MUITO boazinha e os leitores do outro app estão bem animados, vou soltar esse capítulo aqui também.
Boa leitura e bom sábado.



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Não foi eu parar o carro no estacionamento da loja que meu celular apita avisando que recebi mensagem, era Dinah perguntando se consegui achá-los e que Manuella estava dormindo ainda.

+ Assim que cheguei no aeroporto Mani ligou, os encontrei sem dificuldade. Vamos tomar um café rápido, estou na esquina de casa...

Assim que respondo meu estômago ronca desavergonhado de fome, me levando a dar risada sozinha. Entramos na lanchonete e pegamos uma mesa no canto, não demorando muito vindo alguém nos atender;

--- Bom dia, três capuccinos e um chá com limão por favor. Pra comer quatro pedaços do bolo de confeito, simples.

O cardápio tinha opções em português e inglês, mas as opções de comida eles não entenderam muito bem, me pedindo pra escolher.

--- Um dia eu ainda vou aprender a falar a sua língua! É tão chique...

Ouço dona Andréa falar enquanto gesticula nos levando a dar risada.

--- E ainda tem quem diga que português é o idioma mais difícil de se aprender!

Dando risada pela forma dos demais cariocas falarem, comemos com calma e no final pedi alguns doces para quem ficou em casa. Quando finalmente paramos em casa, meu celular começou a tocar mostrando o número da minha mãe na tela, apenas a apaguei e continuei conversando sobre nossa estadia na cidade e dos passeios que faríamos dali em diante. Os demais convidados, Lauren e família junto da Ally só chegariam no dia 29, teríamos esse tempo pra sair a vontade e curtir tudo;

--- A última vez que falei com a baixinha ela estava muito ansiosa pra conhecer a cidade sem a euforia dos fãs. Mas também quero saber como isso vai ser possível, já que estaremos sozinhas...

Normani fala enquanto me empurra com o ombro, o elevador estava no térreo ainda.

--- Eu vou alugar um carro maior pra gente poder andar pela cidade, no mais a gente vai contar com a sorte. Não vamos nos esconder mas também não vamos ligar os holofotes.

Respondo enquanto vemos o elevador parar a nossa frente, eu ainda não tinha uma boa relação com essas caixas de metais, mas dava um jeito de não surtar. Meu apartamento aqui era no quinto andar, bom pra descer de escadas mas pra subir...

--- A casa é de pobre, mas foi devidamente arrumada pra receber vocês. Bem vindos!

Digo assim que abro a porta dando passagem pra que entrassem, a sala estava levemente bagunçada, claro sinal que Manu já passou por aqui; mostro a eles o quarto onde vão ficar, o lugar das coisas e os deixo a vontade pra se refrescarem enquanto vou atrás das minhas meninas.
Entro no meu quarto e ouço suas vozes vindo do banheiro, vou indo até lá de forma silenciosa e meu coração não aguenta o que vê; Dinah estava sentada numa cadeira dentro do box com nossa filha no colo "deitada" com o rostinho em seu pescoço, a água caia fraquinha e ela cantava baixinho.
Pra não assusta-las disse um oi baixo e entrei, ouvindo o seu sonoro "mamãe" em minha direção junto dos braços erguidos, seguido da minha grandona sorrindo lindamente.

--- Bom dia meus amores. Que banho gostoso esse, ficou tudo bem aqui?

Pergunto assim que pego a toalha da bebê a trago pro meu colo. Seu cabelo estava preso e ela com a mãozinha na boca.

--- Eu acordou e não viu a mamãe, maisi a Didi disse que foi buscá a tia Mani e eu lembro que mamãe deu tete pra eu cedinho e dissi onde ia... Eu esqueceu hihihihi!

Felicidade Clandestina --- Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora