Cap 9

244 28 1
                                    

Boa noiteeeeeeeee!
Estão bem? To ótima, derretendo aqui.

Já tem mais de 3 horas que o show terminou e que estamos aqui nesse camarim esperando alguém nos liberar pra voltarmos ao hotel. Estamos todas cansadas, com fome, nervosas, eu necessito de um banho longo e minha cama. To começando a perder a compostura e o chefe da segurança delas não vai querer me vê perder ela! Pelo bem estar da integridade física dele é melhor ele aparecer logo!

--- Eu to de saco cheio dessa espera! Eu vou atrás desse mala e trazer ele nem que seja na base da porrada!

Levanto do sofá e vou em direção a porta esbravejando em português, mas eu levantei tão do nada que assustei a todas ali.

--- Desculpa pelo susto, mas eu tô agoniada com essa demora toda, eu vou atrás desse cabeça de nós todos e vocês tranquem essa porta e não abram nem pro papa! Eu já volto....

Eu passo como um raio pela porta e espero ouvir o trinco confirmando da porta estar devidamente trancada. Calmamente vou andando pelos corredores dali e vejo que alguns lugares já estão sendo desmontados e não vejo ninguém da equipe delas. Contínuo o caminho até já estar perto do palco e nada deles, pergunto pra um dos seguranças que nos ajudaram a sair da van se ele viu o tal abestado e ele disse que viu o mesmo entrar numa das vans e ir embora mas que os outros seguranças estavam nas outras portas. 

--- Na sua opinião, com os seguranças que estão aqui e pelo que sabe do povo lá fora, conseguimos sair inteiras daqui?

Ele me olha assustado, também pudera né, o responsável some e sobra pra ele que é apenas uma pessoa contratada pra fazer aquele serviço.

--- Eu entendo o seu medo, eu conheço aquelas 4 meninas há alguns dias e já estou envolvida até o talo. Quem devia ta aqui sumiu largando tudo com a gente, então precisamos resolver. 

--- Tudo bem senhora, vou procurar saber como está a situação lá fora e já aviso. 

Ele me fala enquanto chamava alguém pelo rádio, pelo que entendi estava um tanto mais tranquilo, nessa hora só posso respirar um pouco mais aliviada e almejar ainda mais minha cama e um bom banho.

--- Vamos fazer assim então, como a van está parada lá esperando vamos levar uma de cada vez e ficará junto lá 3 seguranças, pode ser? Assim podemos confiar de buscar as outras sem maiores incidentes.

--- Tem certeza que a senhora não trabalha com segurança!? Pensa muito melhor que muito chefe antigo que já vi...

O rapaz fala um tanto quanto surpreso com a minha recém descoberta de saber proteger minhas meninas.

--- Eu trabalho num museu, sou historiadora! Lidar com segurança nunca aconteceu como agora, te garanto que to muito nervosa isso sim. De bandeja veio pro meu colo quatro meninas e ainda tem minha filha lá dentro!

Falo enquanto vamos atrás dos demais seguranças, os mesmos estavam sem rádio então só falando pessoalmente. Logo estamos todos juntos e o William passa as coordenadas aos demais enquanto ligo pro hotel pra saber do abestado, informam que ele deu entrada sim acompanhado de uma mulher que segundo a atendente era uma das doidas que estavam acampadas na porta do hotel. Nessa hora me sobe uma raiva que só consigo xingar e amaldiçoar esse verme. Respiro fundo inúmeras vezes antes de resolver essa merda toda, dou 2 batidas na porta e aviso que sou eu e quem abre é uma Dinah um tanto nervosa e logo me abraça.

--- Calma meu anjo, eu to aqui. Tava tentando resolver pra gente poder ir pro hotel logo. Nós vamos fazer assim, vai sair uma de cada vez e vai ficar na van 3 seguranças enquanto botamos todas lá, no hotel eu vou dar cabo naquele projeto mal feito de viado. 

Felicidade Clandestina --- Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora