Pov Dinah Jane.
Senhor, eu juro pela minha vida que não é da minha vontade ir embora desse paraíso. Essa cidade é tudo o que eu sempre pedi aos seus amigos deuses, e ela me trouxe de volta o brilho no olhar da minha futura esposa; não tem coisa melhor do que isso. Nos primeiros dias aqui não fizemos muita coisa, por motivos de cansaço físico e mental nos alegramos muito com curtos passeios pela propriedade, alguns picnic no lindo jardim, muito colo e amor.
Quando Diana se sentiu disposta eu levei um baita susto, porque a sua disposição chegou as 5 da manhã de uma segunda feira e ela cismou que queria ir a cachoeira. Não houve muita conversa, se eu não fosse ela iria sozinha...
Me levantei e depois de prontas, tomamos um café da manhã reforçado e fomos. Confesso que eu amei o lugar, menos a parte em que Diana ficou somente de calcinha e sutiã e se jogou naquela água fria pra uma coisa! Ela é maluca, eu sei, mas vai eu dizer um negócio desse pra vê se eu não durmo no sofá.
No mesmo dia, depois de um banho quente e um almoço de se comer rezando uma novena inteira, fomos para a parte movimentada da cidade; estava acontecendo um festival de chocolates!! Eu quase caí dura quando recebi a recomendação da Cassie, dona da pousada, seriam 5 dias de festa e muito doce.
Posso afirmar ainda que nesses dias ainda conseguimos organizar algumas coisas para o nosso grande dia. Sem contar pra ninguém, decidimos que não teremos cerimônia tradicional de casamento; será um completo auê quando minha mãe souber que será convidada para um jantar de boas vindas a nossa casa e no meio da noite será feita uma minúscula celebração do nosso enlace.
Mas Dinah, por que não fazer uma baita festa com tudo o que ela envolve? Por que não seguir as tradições do seu povo com uma festa de três dias seguidos? Vamos as respostas, primeiro, Diana já não queria nem uma minúscula celebração pelo fato de que detesta lugares cheios demais, acrescentando o fato de que nossa filha não está pronta pra isso. Segundo, se eu for seguir as tradições do meu povo, eu não me caso com ela e sim com um homem de mesma nacionalidade e/ou escolhido pelo meu familiar mais antigo 😐
Meus pais e avós aceitam muito bem o meu relacionamento com Diana mas quando o assunto muda pra casamento, a coisa esquenta. Não é que não tenham casos de casais homossexuais em nossa cultura, mas no tradicional nós ainda não conquistamos essa abertura.--- Eu ainda acho uma completa loucura isso que iremos fazer amor. Casar sem ninguém saber de forma antecipada...
Estamos arrumando nossas coisas antes de irmos buscar nossos modelitos para o grande dia. Nada de vestidos brancos, nem aqueles arrumados demais, eu escolhi um vestido longo de cetim, estampado; Diana optou por um macacão cumprido na cor nude eu acho, só o vi uma vez.
--- Vai ser bom assim, ninguém pendurado no nosso ouvido com sugestões ou pedidos absurdos. É o nosso dia, somente nosso...
Me aproximo de onde minha noiva está e a seguro pela cintura, nossas testas juntas e crescendo mais um pouquinho a certeza de que eu amo demais essa mulher.
Nem precisa me perguntar mais sobre nossa filha, eu vou contar. Desde o início da sua internação que ela não facilitou em nada pra equipe médica, ela teria de passar os primeiros 5 dias sem nenhuma medicação pra limpar seu organismo e começar o tratamento definitivo. Pois bem, no primeiro dia na clínica ela se irritou por não ter nossa presença lá que conseguiu arrancar toda a proteção das paredes de seu quarto. No segundo dia a vítima foi a proteção do chão, no terceiro dia sem ter o que destruir ela se jogou no chão frio e gritou até perder a voz e dormir de cansaço.
No quarto dia ela repetiu os berros mas no fim concordou em estar na presença da sua médica e conversar sobre o que sentia. Foi um tanto assustador saber disso, ainda mais ter que diminuir os acontecimentos pra sua mãe, isso a pedido da médica porque ambas estavam em tratamento, mas para Diana, um estresse desse poderia ter consequências sérias. Não foi nada fácil mas após começar a dosagem de seu novo tratamento que as notícias melhoraram muito. Houve um episódio aqui e ali mas Manuela estava muito mais maleável a falar sobre o que sentia, estava trabalhando em sua independência, já comia sozinha, conseguia segurar o xixi e cocô durante o dia; infelizmente quando a personalidade da bebê aparecia era tudo esquecido, mas estávamos sendo preparadas também pra lidar com isso. Por um pedido da pediatra, Manu só seria amamentada a noite e por 40 minutos apenas; sem livre demanda pra não haver confusão em sua cabecinha.
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Felicidade Clandestina --- Concluída!
Fiksi PenggemarE tudo o que foi feito amigo E tudo o que a gente sonhou O que foi feito da vida? O que foi feito do amor? Quisera eu encontrar Aquele verso menino que escrevi há tantos anos atrás... Falo assim sem saudades Falo assim por saber Que muito valho já...