Cap 31

169 17 0
                                    

Pov Dinah J.

Esse ano está sendo muito diferente de todos os demais. Mesmo com meus pais não aceitando o fato escancarado deu me interessar por uma mulher e ela ter uma filha, não aceitei o não deles e ainda bem que fiz isso! Mesmo com todos os acontecimentos Diana se mostra sem medo, apesar de impulsiva as vezes age sempre com o coração.
Esse convite para passarmos as festas de fim de ano juntas foi uma prova disso. Sabíamos de todos os riscos, mas planejamos e o concretizamos mesmo assim, agradecendo por ter nossas amigas e família juntos. Eu sabia que depois da confusão com sua mãe isso era o mais importante de tudo;

Acho engraçado que sempre ouvi tanto dos meus irmãos quanto das minhas garotas que cansada ou não, eu tinha o costume de roncar! Não era em tom de reclamação mas é engraçado porque eu nunca aguentei qualquer pessoa roncando próximo a mim, tenho o sono leve e qualquer barulho me acordava...

E a Diana ronca!

E dorme com uma facilidade assustadora, qualquer lugar que ela esteja sentada em silêncio ela apaga e devido a alguns problemas respiratórios ronca... bastante...

--- Um dia ainda te pego no tapa! Mania doida essa de me olhar dormir...

Sou surpreendida pela voz rouca e calma da minha noiva, acordei a algum tempo e estava sim a olhando dormir e dando risada de mim mesma por ter me rendido aos seus roncos e ainda achar fofo!

--- Eu não resisto a você! Nem aos seus encantos. Bom dia moça.

Deito novamente na cama e me viro em sua direção, assim que ela abre seus braços me levo para ali. É o meu lugar favorito quando estou junto dela, o que era estranho já que não tinha o costume de ter todo esse contato físico; é a mais pura verdade quando dizem que americano é frio ou não demonstra afeto.
Eu pelo menos não fui criada com tanto contato físico assim, mas com Diana eu sou o completo oposto! Amo seus abraços, amo estar literalmente agarrada nela; verdade seja dita, gordinhas como ela são ótimas em abraços.

--- Uhum, sei bem. Bom dia minha deusa, acordei muito tarde?

--- Não, eu que perdi o sono. Está cedo ainda...

Ficamos deitadas até alguém bater na porta avisando que a mesa do café estava posta e queriam todas lá. Para a nossa completa surpresa Manuella já estava acordada, de banho tomado e esperando o seu café da manhã duplo; foi vê a mãe chegar que foi correndo até ela pedindo colo.
Não teve uma pessoa que não tenha admirado esse momento, ambas sentaram no sofá e após alguns sussurros trocados Manu estava miando enquanto sugava seu tete.

--- Com excessão das duas aqui, todos para a mesa! Fiz algo especial para o dia de hoje.

É até pecado dizer que a mesa estava simples, tia Andrea montou um verdadeiro arsenal culinário para o café da manhã! Os únicos espaços que não estavam preenchidos eram os pratos que ainda estavam vazios porque o restante tinha comida pra todos os lados!

--- Quantas pessoas vamos alimentar mesmo?! Isso aqui é comida pra um batalhão!

Ouvimos tio Derrick falar enquanto atacava o bacon frito. Fomos todos para nossos lugares com sede aos potes, estava tudo maravilhoso que não tivemos coragem de pensar em almoçar depois desse café da manhã.

--- Café da manhã bom é aquele onde ninguém tem coragem de pensar no almoço! Vou arrumar as coisas e vamos passar a tarde fora, tudo bem?

Mesmo sem entender nada concordamos com a programação e fomos para a sala abrir os presentes. Combinamos de fazer um sorteio para que ninguém ficasse sem presentes; eu havia tirado tio Derrick, com uma ajuda muito importante comprei um lindo e estiloso relógio pra ele, que ficou todo animado por ter sido algo assim:

Felicidade Clandestina --- Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora