Cap 33

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Pov Diana.

Quando sai de casa rumo ao aeroporto deixei todo o jantar pronto, Manuella dormindo e minha cabeça explodindo pelos últimos acontecimentos. Fiz todo o caminho pensando numa forma de resolver todos os meus recentes problemas sem enlouquecer de vez com tudo; o trânsito estava um pouco carregado pela hora, os cariocas que estavam pretendendo viajar preferem pegar a estrada a noite e o relógio do carro marcava sete e meia...
No meio do caminho atendi uma chamada da minha noiva contando que sua mãe tinha ligado a pouco pra falar sobre nosso casamento. Detalhe: não combinamos data ainda, nossa prioridade é encontrar uma forma deu continuar trabalhando e que isso não afetasse mais nossa filha. Ela disse que a melhor data era próximo ao fim do ano pela estação, tempo, que as fotos ficaram ótimas assim.

--- Mas você disse a ela que nossa prioridade não é essa!? Eu acho que isso é mal de mãe ignorar tudo o que o filho diz.

Falei assim que parei o carro num posto de combustível, coloquei um lado só do fone no ouvido e com o celular no bolso da bermuda sai. Precisava de uma boa dose de chocolate pra aguentar em pé, não tinha conseguido almoçar direito por causa das birras de minha filha.

Quando entrei no aeroporto, mas eu agradeci tanto aquele ar condicionado estar dando vazão, estar gelado... eu levei mais de meia hora até achar uma vaga pra estacionar, andei o mesmo tanto no calor até entrar aqui que eu estou pronta pra dar tiro pro alto.

--- Eu acho muito bom vocês já estarem saindo! Misera porca essa perturbação de vocês!!

Nem disse alô, assim que atendi o que era a décima chamada nesse tempo, só despejei.

--- Só falta meu irmão... que mau humor Dia.

--- Eu estava dirigindo e você ligando, eu atendo e você desliga. Só não joguei meu celular longe porque não tenho dinheiro pra comprar outro!

Mal respondi e vejo Lauren e sua família apontarem no corredor de desembarque. Mesmo irritada os abracei um por um, na hora da terrorista eu dei um tapa antes e peguei seu celular...

--- Chega de zonear minha vida, só vai ter de volta no próximo ano! Vamos que o trajeto é longo e a fome tá apertando...

Com algumas reclamações pela distância que parei o carro seguimos até ele. Ainda rolou mais algumas quando viram que estávamos indo pra longe da capital, onde queriam ficar por ser famoso;
Mas depois dos pais explicarem o nosso plano, eles entenderam e começaram a gostar da ideia de passar esse tempo juntos sem ninguém pegando no pé buscando sei lá o que. Chegamos a chácara já passava das dez da noite, houve um acidente no caminho que levou mais de uma hora até liberarem a pista;

--- A porta da frente tá aberta, vão achar todos. Agora sim, bem vindos!

Falei assim que parei o carro, todos saíram pegaram suas coisas e entraram, ainda fiquei um tempo esticando as pernas; me acalmando na verdade porque eu detesto calor, detesto que se metam na minha vida sem serem chamados...

--- O que você acha da gente fugir? Você decide pra onde iremos!

Chego a pular de susto quando ouço minha noiva chegar perto de mim, estava tão distraída que não ouvi seus passos até ali. E olha que o chão ali era de pedras...

--- Eu aceito! De preferência pra um lugar bem frio, longe das nossas mães...

Me encosto no carro e a recebo em meus braços, meu corpo começava a me cobrar as horas pegando peso e dirigindo.

--- Faremos isso, do jeito que desejas. O pessoal entrou agora e Manu desapareceu quarto a dentro...

--- Eu já não aguento mais essa situação entre elas! Falta muito pouco, quase nada pra que eu me meta e resolva tudo isso. Mas eu quero aproveitar você, sem dores de cabeça por enquanto.

Felicidade Clandestina --- Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora