POV. AUTORA.
As moças voltam para o hotel, e Diana estava com a cabeça longe pensando que dessa vez não podia deixar passar em branco o que sua neném aprontou. Elas já tinham conversado diversas vezes sobre não sair de perto dela e Manu faz isso e num país que a menina nunca tinha visitado.
Lauren e Ally se despedem das duas. Manu entra no quarto com a cabeça baixa pois sabia que tinha feito errado, mas é que sua mamãe e as outras estavam demorando tanto que ela não conseguiu esperar de ansiedade e foi ver a loja de brinquedos, e acabou que ela não ganhou nada.
--- Senta aqui com a mamãe um pouquinho bebe.
A menina vai em direção a sua mamãe que estava sentada na cama.
--- Mamãe quer que minha neném me olhe, já falamos tantas vezes sobre sair assim de perto da mamãe, ainda mais num lugar que não conhecemos nada. Por que fez isso? O que aconteceu?
-- Neném tava ansiosa, quelia ir ver os brinquedos.
--- Mas não combinamos que seria no final do passeio?
--- É que neném não aguentou, eu quelia muitão ver os brinquedos.
--- Mas íamos ver todos eles e a bebê até ia ganhar alguns, acabou que não fizemos nada. Isso foi certo?
--- Não mamãe, desculpa neném.- Manu diz com lágrimas nos olhinhos
--- Essa foi uma atitude da bebê que não pode acontecer jamais, por isso neném vai sentar 5 minutinhos pra pensar no que fez, se foi certo ou errado. Vamos lá?
Manu abaixa a cabeça e assente segurando o choro. O que a deixou um pouquinho vermelha, visto que ela era muito branquinha.
--- Não quero que minha neném chore, não levou palmada. Então não precisa chorar.
--- Mas neném tá triste mamãe
--- Mamãe te ama muito, por amar que tem de corrigir certas coisas. Serão 5 minutos, mamãe já vem tirar a bebê. Sentadinha aqui meu amor.
Diana a coloca sentada numa das cadeiras que tinha no quarto, e vai em direção ao celular acionando o timer. Enquanto sua bebê estava pensando ela arruma rapidamente as coisas que compraram mais cedo e separa as coisas pra cuidar da neném.
Os 5 minutos passam, e Diana vai com o coração na mão tirar sua neném do castigo, a menina estava com uma carinha tão tristinha, mas ela sabia que era melhor para sua filha.
--- Pode sair daqui agora mamãe?
Pergunta com uma voz baixinha e de choro
-- Vem cá com a mamãe.
Diana a pega no colo e senta na cadeira onde a menina estava.
--- Fala pra mamãe meu amor, o que aprendemos hoje?
--- Não sair de perto da mamãe, e ter mais paciência
--- Posso ter meu tete ?
Pergunta a menina colocando a cabeça no peito da mãe.
--- Antes do tete diz pra mamãe, vai fazer de novo? Desobedecer alguma regra da mamãe?
--- Não mamãe, neném plomete- diz a menina beijando os dedinhos, mas logo já começa a puxar a blusa da sua mamãe.
Diana vendo que não conseguiria muita coisa mais a ajeita em seus braços e se livra da blusa e a menina consegue driblar o sutiã pra mamar.
POV. DIANA.
Depois dos cinco minutos mais longos da minha vida eu consegui conversar com minha bebê e ela entendeu que não pode mais sumir daquele jeito. Nem sei como se pensa em uma vida onde minha menina não esteja nela. Ficamos naquela nossa bolha por quase 1 hora até que ela dorme. A coloco na cama só de fralda e camisa de manga, peço por mensagem que alguém venha ficar com minha bebê pois tenho um outro assunto pra resolver. Quem aparece é Ally;
--- Juro que vou tentar ser rápida. Ela dormiu agora e está de barriga cheia, se joga na cama junto dela e vai com fé que ela não vai acordar agora.
A baixinha apenas assente e vou em direção ao quarto da Dinah.
Depois de bater em sua porta, uns segundos depois ela abre a porta e QUASE perco o foco quando a vejo. Balanço a cabeça expulsando tais pensamentos e sem esperar por um convite vou entrando, não sabia se ela estava sozinha mas preferi acreditar que sim. E graças aos deuses estava.
--- Não vou enrolar porque não precisamos disso. E ai, o que tem a me dizer sobre o ocorrido do aeroporto?
--- Que ocorrido Diana? Eu estava com meu pai.
--- Quando foi preciso me convencer a estar aqui eu juro que ouvi que não estaria sozinha, mas foi sair por aquela porta que eu me vi só. Nem pra me ajudar com as coisas da pequena.
Nesse momento sinto meu sangue ferver um pouquinho.
--- E você não está só! Eu estou aqui por você, você que sumiu o dia inteiro. Eu não te ajudei com as coisas da Manu pois achei que você estava conseguindo se virar.
--- Conseguindo me virar só!? Dinah para e olha, eu estive sozinha sempre mas agora apenas que tenho ela, não me acostumei a ter tudo isso pra carregar, uma ajudinha as vezes vai bem. Principalmente na hora de subir nessas vans altíssimas pra quem carrega uma bebê apagada.
--- E eu não sumi o dia inteiro. Eu precisei comprar as coisas dela, e eu avisei bem no grupo onde iria.
--- Eu não me liguei, Okay? Você deveria ser mais compreensiva também. Fazia tempos que eu não via meu pai, e eu fico aérea quando isso acontece! Eu não fiz nada por que eu quis!
Dinah fala se irritando.
--- Ok, admito que me exaltei em esperar coisa demais, eu entendo o que sente com relação a sua família e ter de ficar longe. Larguei tudo do nada e vim recomeçar longe de casa e nem me despedi dos meus, não posso exigir tal atitude assim. Me desculpa.
Falo esvaindo o estresse numa respiração funda e me sento na beirada da cama.
--- Me desculpa também Di, eu exagerei um pouco. Eu realmente deveria ter prestado mais atenção. Deve ser muito pior abandonar tudo uma vida e recomeçar tudo do zero, com uma bebê ainda.
Dinah santa do meu lado e segura minha mãe.
--- De verdade? Nem parei ainda pra pensar no peso dessa minha decisão. Só me resolvi com o meu trabalho e vim, minha familia não faz ideia de onde eu to. Mas o assunto hoje, agora não são eles e sim a gente. Não gosto de brigar, não me sinto bem. Mas o que acontece com a gente agora?
--- Acontece que eu te amo Di, e eu não queria estar assim com você. Meu pai já foi embora, então se muda para o meu quarto
Uooou como que se respira mesmo!? Para a terra que eu quero descer. Ela disse que me ama! Dinah disse que me ama. Ela. Disse. Que. Me. Ama.
--- Eu não sei o que dizer na verdade. Dividir o quarto contigo? Eu, você e a Manu?
--- Sim Di, poderíamos viver como uma família. Quero ver mais essa convivência entre você e a Manu, na qual você sabe que eu sou apaixonada.
Oiiiii tudo bem amores? To chegando
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Felicidade Clandestina --- Concluída!
FanficE tudo o que foi feito amigo E tudo o que a gente sonhou O que foi feito da vida? O que foi feito do amor? Quisera eu encontrar Aquele verso menino que escrevi há tantos anos atrás... Falo assim sem saudades Falo assim por saber Que muito valho já...