Pov. Dinah
Eu não fazia ideia de metade dessas coisas que Diana nos contou, ela sempre afirmou que sua relação com a mãe era complicada; não entrava em detalhes porque eu mesma via que era um assunto difícil pra ela falar.
Assim que tudo ficou pronto, a mesa foi rapidamente colocada e conseguimos almoçar com excesso de elogios pela comida saborosa que Diana fez; que mal conseguiu comer tudo, porque nossa bebê acordou com um berro nos assustando. Chegando lá viu que não era nada demais, era apenas a baby chamando nossa atenção, daqui ouço Diana descendo bronca nela...--- Por que você fez isso hein? Mamãe ouviu que você estava acordada...
Ouço sua fala calma e contida, mas naquele tom grosso demonstrando que estava meio brava; eu estava parada na porta do quarto observando elas duas. Manuella estava de cabeça baixa, percebeu que havia sido pega;
--- Eu quis ti a mamãe viesse ati busca eu...
--- Vamos combinar uma coisa, quando isso acontecer, você chama normal a mamãe ou a Didi que a gente vai te ouvir e vem. Tá bom? Sem gritar assim, sem motivos que assusta.
Ela concorda com a cabecinha e estica os braços em direção a mãe, que a abraça mas não a pega no colo. Não consigo não sorrir com isso, Diana era muito decidida e cabeça dura em algumas ocasiões; desde os acontecimentos de birras enquanto trabalhava que ela não aliviava muito pro lado da filha nesse sentido, afirmando que filho não dita regras e sim os pais.
Realmente, não só com Manuella, mas se no geral não tem algumas regras a coisa toda não funciona.
Diana coloca Manu de pé e arruma sua roupa, quando me vê corre me pedindo colo naquela manha só dela:--- Disculpa Didi. Foi besteila da bebê grita... mamãe falo ti é pra mim chama ti vocês veim. Você vem??
Como não morder senhor? Diana nos olha sorrindo que tenho certeza de rasgar a boca.
--- Se você me chamar e eu ouvi, com certeza venho. Se a gente não ouvir, você vem atrás tudo bem? Sem gritar assim que assusta todo mundo...
Se eu conheço uma criança que é cabeça dura e decidida, essa é Manuella! Depois da temporada com Lauren, que é outra trouxa e quando se trata da menor piora tudo, Manu está com umas manias um tanto irritantes se assim posso dizer.
Tinha dias que ela queria depender inteiramente de nós duas, não aceitava fazer nada sozinha; mas isso mudava do nada quando ela via nosso cansaço e demora em fazer as coisas dela. A baby começava com a manha e birra, que eu via a hora dela levar uns tapas...
Não concordo com nenhum tipo de agressões, mas tinha horas que eu mesma preferia tomar um soco da Diana aí invés de ouvir ela brava ou magoada com alguém.Voltamos para a cozinha onde Diana terminava seu almoço e eu dava o da baby, que não quis comer tudo insistindo em comer o tal doce que a mãe trouxe. Ela tanto fez que num lapso de nervoso derrubou o prato ainda cheio de comida no chão, o fazendo quebrar e espalhar tudo... só ouvi uma respiração bem funda do meu lado e tive a certeza de que ali acabou o almoço tranquilo.
--- Sem dar um pio levanta e vai pro sofá.
Diana não gritou, não elevou a voz em momento algum! Ela somente deu a ordem pausadamente enquanto devolvia seus talheres ao prato, ela não conseguiu almoçar direito e por um motivo raso, por assim dizer.
Manuella quando viu o que fez ficou tão ou mais assustada que eu, mas ao ouvir a ordem da mãe e a forma que ela veio armou o seu maior choro e ali ficou. Nessa hora dona Andrea vem até a mesa e a pega no colo tirando-a dali antes que alguém exploda; a baby gritava baixo mas forte e estava ficando vermelha. Mostrando que tudo aquilo não passava de pirraça por não ter o que ela queria...
Levantei da cadeira e fui até a lavanderia pegando a vassoura e a pazinha de lixo pra arrumar ali, Diana se levantou e juntou as cadeiras daquele lado vendo onde mais tinha ido comida e vidro. Depois de tudo limpo tanto na copa quanto na cozinha vi minha noiva sair de casa e seguir para as escadas, nessa hora a baby estava sem chorar no colo da minha amiga de chupeta na boca entretida com alguma coisa na TV;
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Felicidade Clandestina --- Concluída!
FanfictionE tudo o que foi feito amigo E tudo o que a gente sonhou O que foi feito da vida? O que foi feito do amor? Quisera eu encontrar Aquele verso menino que escrevi há tantos anos atrás... Falo assim sem saudades Falo assim por saber Que muito valho já...