Liam Payne
O dia manteve-se solarengo, mas nada neste dia correu como deveria. Sinto os músculos das minhas pernas pesarem e não consigo andar mais. Perdi o maldito autocarro, acreditas? Agora tenho de ir a pé para casa, o que se revela ser uma tarefa muito difícil, depois do dia completamente exaustivo que tive. Os dias são quase todos assim, mas hoje foi especialmente cansativo! Como se todas as forças do universo - e denota que eu não acredito em nada dessas tretas - conspirem-se contra mim, neste dia horrível. Os professores estavam excepcionalmente rabugentos, os meus colegas especialmente cabrões e tudo o resto transpirava a merda.
Desculpa os palavrões. Sei que não gostavas. Mas isso já é parte de mim agora.
As pessoas podem ser muito cruéis às vezes. Falo isto incluindo-me a mim mesmo, é claro! Sinto que o meu mundo todo é uma merda, sempre penso que os meus problemas são os piores do mundo quando isso é uma completa mentira.
Percebi isso hoje, quando vi Dorothy chorar e dizer todas aquelas coisas sobre ela e o pai. Senti-me uma merda, porque não podia fazer nada por ela. Apenas disse que iria estar lá para ela e que iria ficar tudo bem.
Sou estúpido. Não devia mentir ao dizer que vai ficar tudo bem. Nunca fica. Eu ainda não superei a tua ida, não é mesmo? E já se vão quê? 2 anos?
Não te queria incomodar com os meus problemas, até porque não acredito que os vais ouvir, apenas precisava de desabafar. Mesmo que só para uma pessoa que já não está mais aqui, mesmo que apenas "fale" para dentro de mim mesmo.
Apenas, sinto a tua falta. Achei que era bom te poder dizer mais uma vez.
Sinto o meu corpo mais leve, mas mesmo assim não me quero levantar. Não quero ir para casa, não quero sair deste banco, que embora me congele o rabo, faz-me tão bem. Tenho tantas recordações dela neste banco, neste mesmo jardim.
Sinto saudades, mas não choro. Ao relembrar os momentos, o meu luto já passou das lágrimas para os sorrisos. Sinto falta dela, dos seus carinhos, dos seus conselhos, das suas birras. Mas sorrio. E sigo em frente.
Os meus olhos abrem-se e eu levanto-me do banco de jardim onde estava sentado à mais de uma hora. Sei que já devia de estar em casa há algum tempo, e muito provavelmente tenho duas mil chamadas não atendidas do meu pai, mas eu precisava deste tempo.
Volto à minha rota, um pouco queixoso das minhas pernas sofridas de uma aula intensa de educação física. A minha casa branca aparece na minha vista e corro os últimos metros até esta.
Entro silenciosamente em casa, no caso do meu pai me vir e ter a súbita vontade de começar um sermão. Todos os meu esforços para passar despercebido falham quando ele se encontra precisamente no meu quarto, sentado na cama.
"O que se passa?" pergunto preocupadamente, visto ele nunca vir ao meu quarto.
"Nada, apenas passei por aqui e... vi isto." Meio sussurra, com medo das próprias palavras.
Olhei para o objeto que ele detinha na mão e engasgo-me. É o retrato dela.
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oioioioioiooi9i
então é isso..
tenho de ir estudar, porque as minhas notas estão muito más, por isso espero que tenham gostado,
está um bocado pequeno mas
é a vida
ah, a foto da capa fui eu que tirei (só mesmo para me gabar, okay já parei)
pronto, okay é isso
BabyPopcorn xx
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The White Bus |l.p|
FanfictionNão é como se uma viagem de autocarro fosse mudar a minha vida, certo?