mensagem recebida

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Liam Payne

Mensagem recebida.

O meu telemóvel está em cima da minha secretária e reproduz o som de mensagem recebida violentamente. Devia mudar o toque, sinceramente.

Vou-te deixar entrar na minha vida. Estas palavras aparecem no meu ecrã e eu penso que é um sonho. Um sorriso de orelha a orelha está presente na minha cara e não consigo tirá-lo ou sequer disfarçá-lo.

As nossas conversas até ao momento tinham sido um pouco constrangedoras e embora ela já me tenha contado tanta coisa, ainda havia alguma coisa que a retinha de estar verdadeiramente comigo. De partilhar os seus sentimentos e pensamentos sobre o que está a acontecer na sua vida.

E neste momento, essas suas inseguranças foram surpreendentemente superadas e eu não poderia estar mais feliz.

Olho mais uma vez para o meu telemóvel visualizando a mensagem e percebo que ainda não lhe respondi. Nem sequer sei o que dizer.

Tudo o que penso que posso dizer parece tão inapropriado para se dizer por mensagem. Sinto-me um pouco mal por estar a demorar tanto a responder, ela deve pensar que eu não quero saber. Mas eu quero.

Onde estás? É estranho, mas tenho uma coisa em mente.

Em casa do meu tio, porquê? Está tudo bem? A sua preocupação faz-me sorrir. Faz-me pensar que ela realmente se importa. Mas também o facto dela estar na casa do seu tio me desperta a atenção.

Está tudo bem. Só te quero ver. Podes ir à paragem onde apanhas o autocarro? Espero a sua resposta, calmamente. Deveria ter especificado melhor, porque hoje ela entrou numa paragem diferente.

Mas está de noite!

Eu sei. Respondo imediatamente, não tão certo da minha resposta.

Okay. Sorrio, mas antes de poder responder, recebo outra mensagem. Qual paragem?

A de hoje, fica mais perto.

Voo para fora do meu quarto assim que mando a mensagem e pego o meu casaco que estava espalhado no sofá da sala, onde o meu pai está deitado.

"Onde vais?" Pergunta ele, no que ele pensa ser casualmente.

"Sair." Viro costas e ando até à porta.

"Posso saber para fazer o quê?" Pergunta de novo, claramente zangado com a resposta não satisfatória que lhe dei.

"Poder até podias, mas eu não te vou dizer." Saio e antes de fechar a porta mostro-lhe o meu sorriso mais falso e bato a porta com alguma força.

Sei que sou um pouco rude para o meu pai que tenta fazer tudo o que lhe é humanamente possível para ajudar a minha mãe a cuidar de mim, mas às vezes não me apetece dar-lhe esclarecimentos sobre a minha vida. É desgastante.

As ruas não estão tão vazias como supostamente deveriam estar para uma hora destas. Apenas são sete da tarde, mas já se encontra muito escuro. Não é de admirar, visto que já é dezembro.

Diferentes aromas saem de diferentes casas onde eu passo, deliciosas refeições sendo preparadas. Presumo que neste momento a minha mãe esteja a fazer o jantar e deve estar quase pronto, mas ela não se vai importar de eu chegar um bocado tarde para o jantar. Oh merda, ela vai ficar furiosa.

Já passei a minha paragem e agora é uma estrada reta até à paragem dela. Consigo ver ao fundo um pequeno corpo correr até à paragem e sei que é ela, pois nenhum autocarro passa mais hoje.

Sorrio e acelero o passo para não a fazer esperar. Assim que estou a apenas cinco metros consigo vê-la bem melhor e observo que está de costas, olhando para a direção oposta. Corro até lá e o barulho que faço quando corro, o barulho desengonçado, atrapalhado que eu faço enquanto corro faz com que ela se vire assustada. No entanto, a sua expressão suaviza assim que percebe que sou eu e quando o faz lança-se a mim para me abraçar, deixando-me completamente perplexo com a sua ação.

Tanto ela como eu não dizemos nada pelo que penso ser por causa de falta de palavras, então eu apenas correspondo ao seu abraço, esfregando as suas costas suavemente. Ela afasta-se, mostrando os seus belos olhos e olhando diretamente nos meus olhos. Ela não está a chorar, para meu espanto. Ela está a sorrir, um sorriso um pouco tímido, porém cheio de vida. O primeiro sorriso ao qual eu acredito que é realmente verdadeiro. Eu sorrio para ela na mesma intensidade.

E olhando para os seus olhos e para o seu belo sorriso, percebo que ela é um anjo que entrou na minha vida há algum tempo, mas que apenas me deixou entrar na sua agora. Percebo que ela se tornou tanto em tão pouco tempo, e embora seja uma frase tão cliché de se dizer, é o que eu realmente sinto. Então, reunindo toda a coragem que eu não tenho, vou diminuindo a distância que existe entre nós, unindo os nossos lábios num beijo inexperiente da minha parte, mas ficando feliz por perceber que também o é da parte dela.

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Bem, espero que esteja tudo muito bem hoje, porque eu decidi que já estava mais que na hora disto acontecer, e foda-se aconteceu!

e quero realçar que o beijo é INEXPERIENTE, o que quer dizer que foi bué awkward, porque eles não são uns mestres em relacionamentos desse tipo... ou qualquer tipo. mas foi bom, porque são eles, e eles GOSTAM um do outro e estão felizes e talz... não quero spoilar para o próximo capitulo, mas.. ya. 

Eu gosto imenso de escrever este tipo de acontecimentos, faz-me sentir melhor! eu não sei, hoje estou assim akkbahcvkad laj

Mas ya, é isso, espero que tenham gostado porque eu definitivamente gostei de escrever. 

VOTEM, COMENTEM, FAÇAM O QUE QUISEREM (acho que é a minha imagem, agora)

SEE YA, BYEEEE

BabyPopcorn xx

The White Bus |l.p|Onde histórias criam vida. Descubra agora