Cecília Gomes aos trinta e dois anos tem a vida que a maioria das mulheres anseia em ter, um casamento duradouro, um marido rico e com fama o suficiente para os dois, uma bela casa num condomínio fechado com toda segurança que o sistema de controle...
Estava chovendo como sempre, parecia que tinha uma nuvem carregada eterna por cima de Nova York, aquele clima gelado e húmido me deixava mal humorado, como se eu já não estivesse.
Desde a distância de Cecília meu humor se transformou de mal a pior, voltei a ser o que era quando estava com Jessica, mal humorado e raivoso. Esther sentiu isso da última vez que nos víamos, e me odiava por ter que descontar nela a minha angústia.
Vim a nova York novamente para um exame num dos meus pacientes, acompanhei esse bebê desde sua fecundação me sentia quase da família dele e isso era com quase todos.
Recebi uma mensagem do meu advogado querendo me falar as novidades do meu caso, Jessica ainda lutava queria os embriões fecundados a todo custo, mais eu também tinha direito e não ia deixar ela mata-los.
Terminei de me arrumar e peguei minha pasta, tinha um jantar com meu amigo e consultor essa noite precisava espairecer minha mente um pouco.
♡♤♡♤♡♤
_ é parece que está tudo bem com o fígado, ele está se adaptando bem ao novo órgão - dizia Alice a pediatra especialista no caso.
_ sim aparentemente, mais quero que ele fique em observação pode haver alguma rejeição. - dei meu voto final, Alice concordou e fui ver o pequeno Theo, seus pais estavam ao seu lado e o bebê olhava os dois com medo.
Theo foi feito em laboratório, o famoso bebê de proveta e depois de todos os exames não constatei sua deformidade, ele nasceu com o fígado para fora do corpo, e isso deixou toda minha equipe médica assustada.
O fígado que estava exposto não trabalhava de acordo com o esperado, rapidamente ele foi para a lista de transplante deixando os pais aflitos. Me senti impotente pela primeira vez nesse caso, por isso acompanhava essa família a todo momento.
Theo era quase meu "afilhado" me deixou responsável por isso. Quando ele conseguiu o órgão acompanhei todo o procedimento e queria ter certeza que ele iria ficar bem.
Conversei com o pai de Theo e expliquei que ele estava fora de perigo mais que queria que ele ficasse em observação mais um pouco, eu voltaria para o Brasil daqui a algumas semanas e daria tempo ficar de olho mais uns dias.
Recebi um abraço e sai do quarto tinha um jantar essa noite. De volta ao hotel enquanto decidia o que vestir me parei pensando nela, o que minha curiosidade não fazia. Peguei meu Macbook e comecei a pesquisar sobre ela, alguma coisa que me desse notícias dela.
Mais Cecília estava ausente das fofocas, isso devia ser obra de seu marido. Eu estava irritado com isso, não poder ter Cecília estava mexendo com meu ser, culpa minha toda minha que tive medo de levar adiante o desejo reprimido.
Agora estava aqui, chorando pelo leite derramado. Terminei de me vestir e sai para me encontrar com meu amigo, que iria fofocar a noite toda.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
