Limpei Cecília e a deixei descansar, seu corpo já estava relaxado e ela dormia respirando fundo ainda. Sorri e fui ver como estava o menino. A enfermeira o limpava e fiquei do lado dela vendo ele se mexer não querendo abrir as pernas para que ela colocasse a fralda.
Pedi permissão para fazer isso, com cuidado coloquei a fralda nele, toquei seus dedinhos dos pés enquanto ele se mexia, suas mãozinhas foram parar na boca, as duas. Ele devia estar com fome. O enrolei meio sem jeito no lençol e o peguei no colo, a enfermeira colocou a touquinha azul na cabecinha dele e ficou uma gracinha.
_ que jornada em garotão, confesso que sua mãe iria desistir mais ela foi forte, você tem sorte, tem a melhor mãe do mundo, você deve ter ouvido os gritos mais ela é legal pode acreditar - conversei com ele enquanto ele parava o choro dengoso e me encarava.
Seus olhos se abriram e eram num tom verde claro, deviam ter puxado os olhos do pai, pois Cecília tinha os olhos castanhos.
_ vamos lá conhecer sua mãe - disse beijando a testa dele. O enrolei bem e voltei para perto da cama, Cecília acordava ainda cansada. Quando me viu com o bebê ela sorriu.
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liberta-me
RomansaCecília Gomes aos trinta e dois anos tem a vida que a maioria das mulheres anseia em ter, um casamento duradouro, um marido rico e com fama o suficiente para os dois, uma bela casa num condomínio fechado com toda segurança que o sistema de controle...