Cecília Gomes aos trinta e dois anos tem a vida que a maioria das mulheres anseia em ter, um casamento duradouro, um marido rico e com fama o suficiente para os dois, uma bela casa num condomínio fechado com toda segurança que o sistema de controle...
O jantar se tratava das mesmas besteiras de sempre, só que com um agravante um pouco diferente dessa vez, tinha várias pessoas no Jardim da mansão, pessoa ricas conhecidas e de grandes negócios.
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Afinal era duas comemorações importantes essa noite, meu sogro estava mais velho e queria comemorar seu aniversário com seus amigos próximos e também a vida da filha e da neta que estavam bem depois do pequeno acidente.
Para a família de Marcelo tudo era motivo de comemoração e mostrar que eles podiam e tinham bastante dinheiro para enganar a todos com sua família unida e feliz. Uma grande mentira.
Quando Marcelo abriu a porta do carro para que eu pudesse sair olhei para a decoração e iluminação da mansão que estava reluzente.
_ vamos Cecília - pediu Marcelo me estendendo a mão, respirei fundo e sai do carro pegando a mão dele.
Caminhamos como um casal unido faria, quando entramos minha sogra veio nos receber toda sorridente, mais não sorriu ao me ver, tínhamos uma rixa a acertar ainda, graças a ela Marcelo e eu estávamos brigados.
_ que bom que vieram o que achou filho? - perguntou ela diretamente para Marcelo, continuei olhando tudo ao redor achando tudo muito demais para um jantar comemorativo, tinha garçons servindo os convidados, uma música tocava bem suave para não atrapalhar a conversa das pessoas.
_ está magnífico mãe...
_ achei muito espalhafatoso, mais tudo é questão de gosto ! - comentei me soltando de Marcelo e pegando uma taça de champanhe quando o garçom passou, minha sogra me encarou nada contente, aposto que ela queria me atirar do segundo andar se pudesse, Marcelo tinha o mesmo olhar mais se controlou.
_ desculpe Cecília mãe, ela está cansada teve uma sessão de fisioterapia hoje, não é querida - Marcelo apertou meu braço novamente me puxando para seu lado, resmunguei baixo por causa do aperto.
_ é...claro... - falei bufando, marcella sorriu para o filho achando aquilo muito apropriado pois era sinal de que ele sabia me domar.
Enquanto eles dois conversavam, mais pessoas se aproximaram, pessoas que Marcelo conhecia e eu era obrigada a cumprimentar para fazer bonito para ele. Fiquei apenas ouvindo a conversar sem conteúdo deles e observando as outras pessoas ao redor, todas eram soberbas, estavam ali apenas para mostrar que tinham dinheiro, que eram elegantes e do mesmo nível que meus sogros.
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