Apresentação

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Melissa Snow Coubie: 28 anos. Sempre me perguntei como seria quando fosse necessário escrever algo equivalente a uma biografia sobre mim. Além das cartas de entrevista a qual me obrigava a me apresentar, eu nunca, nunca me preparei de verdade para falar sobre mim. Aliás, quem sou eu? Depende. Há várias facetas sobre mim, a Melissa advogada, a Melissa Under 30 da Forbes ou a Melissa filha? Nem sempre foi assim, de fato, nem sempre foi.

Atualmente sou responsável por 60% da atividade financeira da minha família. Minha mãe; Amalia Coubie, é técnica de enfermagem e tem 53 anos. Desde que me lembro, a minha mãe  sempre foi tudo para mim e meus irmãos, até um relacionamento abusivo de 23 anos, ela suportou para que não faltasse nada para os seus filhos. Ela é e sempre foi a concentração de todo o meu amor e tudo que eu puder fazer para que ela seja absurdamente feliz, eu não meço meus esforços. Meu pai, Peter Snow. Não é o melhor exemplo de pai, se separou da minha mãe quando eu tinha 18 anos e foi viver com sua nova família em São Francisco, de fato por partes foi maravilhoso não o ter mais em casa agredindo verbalmente a minha mãe e a debilitando emocionalmente, mas, por outro lado ele era responsável por 70% da nossa renda e quando ele se foi, a minha mãe se acumulou de trabalho abandonando totalmente a gente. Ela trabalhava das 06 da manhã até a 21 horas da noite, seis dias por semana. Nos perdemos dela e alguém precisava tomar as rédeas da casa, em tese, deveria ser a Hillary, a minha irmã mais velha que na época tinha 23 anos, mas ela se casou e foi morar em são Francisco perto do meu pai. Eu nunca entendi de fato por que a Hillary era tão apegada com o nosso pai mesmo ele sendo e fazendo o que ele fazia. Porém, Lya e Andrew ainda era menores, Lya estava no ensino fundamental e o Andrew iria entrar no colegial. Eles precisava de alguém para impor limites e ser o responsável por eles enquanto a minha mãe não estava em casa, o que era a maioria do tempo. Eu havia acabado de entrar na universidade e trabalhava na Marlboro, mas tive que me desdobrar para ser a mãe que eles precisava enquanto a minha mãe não estava. Eles são a minha vida, hoje estabilizados, Andrew cursa publicidade e propaganda e é digital influencer, usar suas redes sociais para trabalhar e para se divertir. Lya está no último ano do colegial e de fato é o meu bebê. Sou absurdamente grata por eles serem quem são, os meus orgulhos.

Trabalho na Marlboro antes mesmo de me formar em direito pela Universidade da Virginia. Conseguir um estágio de meio período para trabalhar na sala de arquivo, recebendo e anotando as ligações. Talvez aquele estágio tenha sido o que me impulsionou a me apaixonar pelo direito e por tudo que o cercava. De fato, a Marlboro foi a válvula de escape que eu precisava para destravar minha decisão sobre qual carreira cursar. Atualmente uma das advogadas mais conceituadas dos Estados Unidos da América, minha vida melhorou 100% por ter me encontrado em algo que eu sou absurdamente apaixonada.

Tenho dois melhores amigos, Sadie e Jeremy. Nos conhecemos quando quando éramos crianças em um trabalho escolar. Desde então nunca mais nos separamos, Sadie tem 28 anos e atualmente faz mestrado em Marketing em Milão, Jeremy tem 31 anos, é arquiteto urbanista e é a pessoa mais cafajeste que eu conheço, de fato, segundo ele, Sadie eu somos as mulheres a qual ele confia a vida, sabemos de todos os seus segredos.

William e eu nos conhecemos no último ano do colegial. Na verdade, eu o (via) de relance. Ele era jogador do time de futebol e eu fazia parte da organização das líderes de torcida. Mas não, não pense que é uma história clichê daquelas que dois populares namoram e tal. Eu só fazia parte do grupo porque eu precisava de uma atividade extracurricular, não tinha altura para entrar no time de basquete e não entendia nada de futebol. Ai a diretora na época me falou que eu precisava me esforçar para conseguir ficar no grupo de torcida ou minha faculdade já era.

Os meus tempos de escola foram marcados por estudos e perambular com o Jerry e a Sadie. Me juntava com as meninas das líderes de torcida apenas quando era necessário e quando era dia de ensaio e tal, eu organizava as toalhas das meninas, organizava os ensaios e um monte de outra coisa. Era o staff da torcida. Ah! E quando necessário, vestia a droga da fantasia do (mascote).

Enfim, depois William e eu nos encontramos quando eu já estava no meu último semestre de faculdade, fui comprar umas cervejas e o moço não quis me vender, pois, eu havia esquecido a minha identidade e segundo ele eu não era maior de idade, perambulei pelo mercado afim de encontrar alguém que tivesse cara de mais velho ou pelo menos estivesse com a identidade. Naquele dia eu estava decepcionada, meu pai havia chegado extremamente irritante e discutiu até altas horas com a minha mãe, foi o fim, naquele dia ela deu um basta. Mesmo já separados ele achava que tinha o direito de ainda mandar na nossa casa. Decepcionada, eu precisava fazer algo que nunca tinha feito para ver se me encontrava, no momento me embriagar era a melhor solução, foi aí que o William apareceu e me pagou a cerveja. Depois eu desistir e o entreguei as garrafas. Ele zombou de mim juntamente com os seus amigos e nós brigamos, brigamos de novo, depois ele conseguiu meu número, conversamos, saímos, nos pegamos, ele me pediu em namoro, depois de um tempo nos casamos. 10 anos atrás.

William Grant: 30 anos.

Sou o CEO da Grant's Publicity, empresa que o meu avô fundou a 60 anos atrás e que segue na família sendo e fazendo um sucesso absurdo. Nossa empresa trabalha com publicidade e Marketing. A Empresa é enorme, possui atualmente 18 filiais espalhadas pelos Estados Unidos e no exterior, tendo sua sede em Los Angeles - Califórnia.

Meu pai, John Grant, tem 63 anos e era o diretor geral da Grants, porém quando completou 55 anos decidiu se aposentar para se dedicar totalmente a minha mãe, a quem carinhosamente ele chama de amor da vida dele e ela é. Meus pais são absurdamente tudo, eles são exemplos de amor, companheirismo e confiança, ele são casados a 40 anos e nunca, nunca encontrei pessoas mais apaixonadas um pelo outro como eles são. Minha mãe, Elenice Grant, tem 59 anos e é a base da nossa família, minha mãe é formada em medicina, mas decidiu renunciar à carreira para se dedicar a família e ela é absurdamente dedicada a família, marca encontros, férias e fins de semanas para nos reunirmos e lembrarmos sempre do que realmente importa, a família.

Tenho 3 irmãos, Terry, o mais velho, tem 33 anos, formado em relações internacionais e vice-presidente da GP. É casado com a Claudia Von Ly, tem duas crianças que são minha paixão, Jenna a mais velha que tem 5 anos e a Kya, que tem 3 anos. Dylan, tem 27 anos e decidiu seguir um rumo diferente do restante de nós. É gastrônomo, possui seu restaurante e é casado com a Natalie Gambiem, tem o neném que o amor da minha vida, o Gabe, que me chama de dindinho e eu me derreto todo por ser absurdamente apaixonado por criança. Ah claro, não posso esquecer da minha pirralha favorita Katharine Grant, a caçulinha dos irmãos, tem 16 anos e é o nosso bebê, por ser a mais nova apronta todas que ela consegue.

Quando estava no ensino médio, houve um trabalho de apresentação de talentos, o qual devíamos nos apresentar no palco para ganhar notas extras. Dessa forma, Perry, Mathews, Kara e eu decidimos montar uma musical band, para conseguirmos notas extras e claro, subir o nossa fama de populares na escola que não era pequena na época, denominamos a banda de Krypton em homenagem ao planeta do super man. Achamos que era algo momentâneo, todavia, é o nosso hobbie e continuamos com a banda até hoje, fazemos por pura diversão. Perry, Mathews e Kara, sãos os meus melhores amigos desde a época da escola.

Melissa Snow Coubie Grant é a mulher por quem eu sou perdidamente apaixonado já faz mais de nove anos, é a mulher mais perfeita que eu poderia conhecer. Embora nosso primeiro encontro tenha sido estranhamente engraçado. Eu não sabia que poderia me apaixonar novamente por alguém até conhecer a Melissa e tudo que ela representa. Antes de namoramos, quando estávamos ainda nos reconhecendo (já que segundo ela, estudamos todo o ensino médio na mesma escola. informação que eu não lembro.) Melissa me falou que eu era um riquinho mimado e que o que rolaria entre nós seria apenas uns beijos e nada mais, o nosso contato duraria no máximo um mês. Bom, felizmente elas estava terrivelmente errada já que estamos preste completar 10 anos juntos.

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