Capítulo 28

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Sales voltaria na segunda-feira e isso me alegra, é o meu último dia aqui, eu gostei de ter essa nova experiência, mas não é para mim. A parte boa é que eu fiquei 15 dias amando e me irritando com o meu maridinho, mas aqui não é o meu lugar, o tribunal é o meu lugar. Brigar por lá com certeza é o meu chamado.

Bem, foi bom estar por aqui, visto que, até o nome da nossa filha foi escolhido aqui em entre uma reunião e outra, não teve nenhuma daquelas coisas magicas que víamos em filmes, sei lá, falar vários nomes e o bebê chutar sinalizando que gostou. Não rolou com a gente, mas o nome é a coisa mais linda de todo o mundo, Louise Coubie Grant, espero que o meu neném adore esse nome, porque eu amei. Que tipo de pais escolhem o nome da criança faltando apenas dois meses para o seu nascimento?

Foi uma experiência magnífica trabalhar aqui na empresa da família Grant, mas eu sempre soube que aqui não era o meu lugar. A Marlboro sempre foi o meu sonho, eu amo trabalhar lá e eu não vejo a hora de chegar segunda para que eu possa voltar para o meu segundo lar.

Quando o senhor Marlboro me encaminhou aqui para Grant's Publicity eu tive que arrastar Keully comigo, eu não sobreviveria aqui sem ela para cuidar da minha agenda e me dar um suporte nas minhas obrigações daqui, pelo visto a tubaroa se desacostumou a trabalhar sozinha e agora precisa de um apoio da "Mini tubaroa."

O telefone tocou.

— O Senhor Grant está aqui, posso mandá-lo entrar?

Sorrir. Meu marido não sossega mesmo, deve ter esquecido alguma coisa aqui ou veio se despedir. Revirei os olhos.

— Pode!

Dois toques na porta e ele entra, mas não é o meu marido. É o Terry.

Keully nunca lembra de especificar qual é o Grant e eu nunca lembro de perguntar, qual é o Grant.

— Melissa! Achou que era o William, não é?_ ele sorriu.

Meu cunhado era o típico homem "colírio da (capricho)" e digo sem o menor medo de errar, seus cabelos louros, milimetricamente penteados para trás sem deixar nenhum fio escapar, seus olhos em um tom que mais se parece verde piscina e o seu corpo de Playboy o fazia ser o motivo das respirações desreguladas das mulheradas, sua esposa nem liga mais para a fama de cafajeste do marido.

— Achei, preciso lembra a Keully de especificar qual é o Grant.

Ele segurava um jarro com rosas-vermelhas.

— Vim me despedir e dizer que eu sabia que você iria acabar cedendo e viria trabalhar aqui. _Colocou o jarro em cima da minha mesa.

Ele estava provavelmente se controlando para não encher meu saco no mês em que eu fiquei aqui, mas hoje era o dia, afinal, era o último dia. Eu sempre odiei o jeito arrogante do Terry, sempre! Às vezes ele é desumano em seus malditos comentários.

— Agradeço, mas eu não trabalho exatamente aqui, eu apenas prestei serviços aqui. Por apenas um mês.

Ele revirou os olhos.

—Eu deveria ter feito você ser efetivada aqui, pois, até agora eu não entendo por que você reluta tanto em vir para cá. Por acaso somos bichos? E nem é por causa do dinheiro porque eu tenho certeza de que você ganharia o mesmo ou mais aqui.

Cruzou as pernas e jogou a cabeça para trás esboçando a sua falta de paciência.

Revirei os olhos. Depois de certo tempo eu comecei a confrontar o Terry, antes eu escutava as suas ladainhas e ficava quieta ou esperava ficar sozinha para chorar. Hoje eu o respondo no mesmo tom que ele usa comigo, já chega dele achar que eu sou plateia para aplaudi suas palhaçadas.

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