CAPÍTULO XXXIX

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Boa leitura!

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Depois que a ligação encerrou, Jeno avisou que era sua mãe os convidando para um jantar fora, já que sua prima distante estava chegando no país para passar alguns dias de férias.

Jeno não tinha muita convivência com a mulher, mas a tratava bem por ser parte da família e por no passado terem sido muito próximo.

- Ela se chama Aurora, é um pouco maluca e tudo o que ela enxerga em sua volta é roupa, sapato e cartão de crédito. Ela literalmente não liga com nada, então, acho que não terá problemas com ela. - Jeno diz enquanto calçava o conturno.

- Hm, que estranha. - Jaemin murmura arrumando o cabelo. - Você já sabe o endereço?

- Sim, meus pais frequentam tanto aquele lugar que eu sei de côr. - Ele sorri e Jaemin balança a cabeça pelo que Jeno havia dito. - Você parece cansado, se você quiser eu posso desmarcar. Também não estou afim de mim, queria mesmo era dormir abraçadinho contigo.

- Não, é sua prima. Tem anos que você não a vê, não é justo. Eu estou bem. Logo passa. - Jaemin diz gentilmente, sorrindo para Jeno em seguida. - Eu estou bem, de verdade e não estou com tanto sono assim, ok?

- Você sempre abrindo mão de seus gostos para satisfazer o meu.

- Mas não é assim que companheiros agem um com o outro? Eu quero sempre te apoiar e se é importante para você estar lá com seus pais, eu irei. Eu irei para onde você desejar.

- Ah, você é tão amável, Nana. Tenho vontade de guardar você dentro de um potinho e escondê-lo desse mundo cruel.

- Não seja tão dramático. - Jaemin diz vestindo o casaco devido ao frio que estava fazendo naquela noite.

Depois de se arrumarem, saíram para que pudessem encontrar os pais de Jeno que provavelmente já estavam esperando. Jaemin não sabia explicar ao certo, mas não estava gostando nada da ideia de uma prima no meio da história. Nem conhecia direito a mulher,mas tinha pressentimentos duvidosos sobre.

- Vai ficar tudo bem. - Jeno sorri entrelaçando seus dedos nos de Jaemin, caminhando para dentro do local.

Poderia passar o tempo que fosse, Jaemin jamais iria se acostumar com os lugares chiques que os pais de Jeno frequentava. As vezes ele se esquecia completamente que Jeno tinha dinheiro,porque de fato isso nem importava para ele.

- Eu sei, você está aqui comigo. - Ele sorri acariciando gentilmente seus dedos.

Quando encontraram a mesa em que os pais de Jeno estavam, a mulher sorriu alegremente ao ver o mais novo ao lado de seu filho de mãos dadas.

- Oi, meu querido. Quanto tempo não vejo você. Estava com saudades. - Ela diz sincera dando beijos e abraços em Jaemin que sorriu sem jeito. Ainda não estava acostumado com tamanho apreço e carinho da mulher.

- Que bom que veio, rapaz. Vejo que mudou Jeno de vez. - O homem comenta rindo em seguida. - Ele até está mais radiante e com mais humor.

- Parem de dizer essas coisas. - Jeno entra na conversa ao perceber que Jaemin estava ficando sem chão. - Ele ainda não está acostumado com isso.

- Oh, nos desculpe, Jaemin. É que você é tão fofo, educado e trata tão bem nosso filho que é impossível não expormos o que sentimos em relação a você! - A mulher se desculpa voltando para o seu lugar. - Você deve saber que a prima do Jeno está voltando pra Coréia, espero que vocês se dêem bem. - Ela sorri animada e o homem lança um olhar para Jeno que só eles entendiam.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora