CAPÍTULO LXX

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Boa leitura!

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— Vai amor, acorda. Você lembra do nosso combinado, não lembra? — Jeno diz tentando despertar Jaemin que ainda estava apagado na cama. Byul estava sentado ao seu lado, rasgando o jornal da manhã.

— Papai... Corda'. — Byul fala com uma voz extremamente fofa, puxando a coberta de Jaemin.

— Olha só, até o nosso filho está te chamando. Vamos, anda. Ele já tomou café e está pronto. — Jeno falava tirando a coberta de Jaemin por fim, o ouvindo resmungar.

— Ai,nossa. É sábado. Eu tô moído. Deita e vamos dormir, meu bem. Coloca o Byul no meio e vamos dormir, por favor.

— Não, Nana. A gente combinou de sairmos cedo pra olhar as fantasias e já são uma da tarde. O Byul vai ficar com a mãe e já está impaciente, rasgando o jornal.

Irritado, Jaemin bufa esfregando os olhos, mas logo seu mau humor vai embora quando olha para Byul que o encarava com seus olhinhos brilhantes de jabuticaba, atentos em Jaemin.

— Coda', papai... Mamãe. — Ele diz puxando a blusa de Jaemin.

— Ah, felizmente eu sou bilíngue quando o assunto é te compreender. — Ele ri e o abraça carinhosamente. — Eu te amo tanto, meu filho. — Ele sorri beijando suas bochechas vermelhas.  — Bom dia, minha vida. — Ele diz se espreguiçando, recebendo um abraço de Jeno.

— Vá tomar banho. Vou preparar seu café, ok? — Ele sorri acariciando seu rosto e logo sela seus lábios.

Beijo. — Byul sussurra olhando para os pais que se beijavam e logo eles riem juntos ao ver a reação do mais novo.

— Você não deveria me beijar na frente do Byul. Isso é ruim.

— Ele nem sabe o que é isso.

— Não? Então por que ele disse: 'beijo'? Essas crianças de hoje em dia já nascem sabendo de tudo. Você sabe que ele estava tentando cantar a musiquinha do patinho solitário?

— Ai, meu filho é mesmo muito esperto. — Ele sorri acariciando Byul. — Vá tomar seu banho e arrume a cama. Vem filho, vamos preparar o café do papai preguiçoso. — Ele diz estendendo a mão para que Byul pudesse pegar.

Jaemin sorriu ao ver a cena de pai e filho da mãos dadas. Tão fofos.

Depois de tomar um bom banho, Jaemin se vestiu apropriadamente e arrumou a cama. Tudo estava pronto para que Byul pudesse passar o fim de semana com a mãe. A sorte era que ele não chorava, na verdade, Jaemin estava com muito ciúmes ultimamente, porque ele nunca chorava ou chamava por eles e quando tinha que ir embora, ele chorava. Mas estava tudo bem, porque isso era um bom sinal, significava que ele ama a mãe.

— Isso está maravilhoso. — Ele diz ao provar a torrada com geleia. — Toma, filho. Eu vou te dar. — Ele diz dando um pequeno pedaço para Byul. — Hm, que delícia, papai! — Ele ri ao ver a expressão gostosa que Byul fazia. — O quê foi? — Ele pergunta ao ver que Jeno estava com a mão no rosto, sorrindo enquanto o olhava.

— Nada, é que ver você assim com o Byul, enche meu coração de orgulho e felicidade. Você não sabe, Jaemin, mas mesmo sendo coisas tão simples, isso me deixa extremamente grato e feliz e tenho que agradecer ao seu pai, mesmo odiando ele por tudo o que te causou. Porque se não fosse por ele, a gente não estaria aqui, agora, com nosso filho, conversando e tendo um momento tão especial. — Ele sorri orgulhoso.

— Ah, você tem esse jeito durão, mas é todo mole por dentro. — Ele sorri. — Não deixe que os outros descubram. — Ele sussurra como se fosse um segredo.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora