CAPÍTULO XVI

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Boa leitura!

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— Por que você está tão calado assim? — Yuta pergunta pela primeira vez desde que estavam na piscina e Jaemin estava com uma expressão séria, enquanto pensava.

— Nada. Tenho uma coisa pra te falar.

— O quê? — Yuta pergunta interessado,se aproximando para mais perto.

— Hoje vai ter uma festa na casa da Seungwan e ela nos convidou. Você está afim de ir? Eu não quero ficar trancado em casa.

— Hm, pode ser. Eu também não estou afim de ficar em casa. — Ele concorda sem muito pensar e sorri. — Que não tenha bebida. Hm, bem provável que tenha. Mas olha aqui! — Yuta olhou para o amigo de forma ameaçadora. — Você nem ouse colocar um pingo de álcool na boca ,está ouvindo? Isso pode nos meter em problemas e eu não quero ser responsável por você! Sua tolerância para álcool é péssima e também quando você bebe fica um saco! — Ele bufa cruzando os braços.

— Com um amigo assim, eu jamais vou ter inimigos! Qual é!

— Qual é nada! Você está viciado em beber! Pare com isso, filho do pastor.

— Ser filho do pastor não diz muito. — Ele resmunga. Yuta ficou confuso, pensando na frase, porém,não queria questioná-lo sobre.

— Vamos dar um mergulho. Está muito quente. Eu não quero assar aqui. — Ele ri e logo pula de uma única vez na piscina.

A tarde estava agradável para ambos e passaram muito tempo na piscina. Quando foi ficando mais frio e o sol já se pondo, entraram para dentro onde comeram alguns sanduíches que a mãe do amigo havia preparado com gosto.

— Olha, você se veste e vem pra casa. Avisa sua mãe que você vai nessa festa comigo,assim ela não vai achar ruim. — Yuta explica enquanto pegava sua melhor roupa para a festa.

— Você não vai passar na minha casa como sempre?

— Não. Meu irmão ainda está na cidade. Eu vou levá-lo!

— O quê? — Jaemin fica surpreso. — Ele não iria ficar apenas uma semana?

— Resolveu ficar mais uma por causa do namorado ir visitar a família. — Olhou atentamente para qual relógio iria usar. — Qual desses? — Ele pergunta dando espaço para que Jaemin pudesse escolher um de seus modelos.

— O preto.

— Não quero deixar as coisas ruins para o lado do Taeyong. Seus pais não sabem da verdade e é melhor assim. Eu inventei a mentira pra não deixar o Taeyong sendo alvo de ódio pelo seu pai. Ir lá com eles só vai causar problemas. — Nakamoto explica sentindo um pouco de recentimento por causa do preconceito baseado em coisas bíblicas do pastor.

— Hm. Tudo bem. Você está certo e eu não vou mais reclamar sobre. — Ele ajeita sua postura. — Bem, então eu já vou indo para casa. No caminho vou comprar algo para a Seungwan e te encontro aqui novamente.

— Tudo bem. Até lá eles já chegaram. — Yuta concorda e logo Jaemin sai do quarto.

Assim que Jaemin se despede da mãe de Yuta,ele é levado para a porta da sala. Após agradecer, ele finalmente pôde ir para onde desejava as pressas,já que teria que estar no local cedo.

Felizmente uma loja ainda estava funcionando e agradeceu aos céus por isso. Seria ruim se chegasse no aniversário de sua própria amiga com as mãos abanando.

"Precisa de ajuda, jovem senhor?"

Uma moça bastante educada apareceu sorrindo de forma simpática, parando ao lado de Jaemin.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora