CAPÍTULO XCIII

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Boa leitura

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Em cinco meses muita coisa aconteceu... Depois da morte trágica de Jungwoo, tudo voltou ao normal, como antes, porque até então, era apenas mais uma notícia infeliz no jornal, onde bandido acaba tendo um fim miserável, como merecido por todo mal causado — mas nada estava normal para seus pais e muito menos para Lucas que todo esse tempo só soube se culpar e sentir muitas saudades de tudo o que viveu com ele.

Agora, o grande dia de Chittaphon e Yuta havia chegado como sempre sonharam. Iriam por fim se casar e então, tentar ter uma vida a dois com mais desafios, conquistas, conflitos, medos e também muito amor e companheirismo. Chittaphon jamais pensou na possibilidade de se casar tão jovem, porque ele nunca foi de se apegar a ninguém, muito menos namorar, mas foi só Nakamoto chegar em sua vida para tudo mudar e começar a dar sentido aquela vida tão banal, cheia de repetições e vazio, mesmo beijando várias bocas. Ali, ele descobriu que seria homem de um só e que o amaria até o fim de seus dias — ou só até onde durar, porque ele também não sabia o dia de amanhã ou se iria mesmo continuar ao lado de quem tanto ama, porque a vida tem disso e suas surpresas; tudo pode mudar em um passe de mágica e era isso que se passava constantemente em sua mente, mesmo não falando nada disso para seu agora, futuro marido.

— O quê aconteceu com sua nuca, Nana? Porque está tampada? — Jeno pergunta curioso ao ver um band-aid grande em sua nuca.

— Eu estou sentindo um pouco de dor, mas já passa. Me disseram que isso é bom. Se você colocar no lugar 'machucado' você se recupera rápido. — Ele diz vestindo a camisa social. — Está tudo bem comigo, amor. — Ele sorri o olhando através do espelho, mordendo os lábios quando viu seu bumbum farto sendo apertado pela box vermelha. — Hm, essa pitanguinha tem dono? — Ele brinca rindo em seguida, passando muito perfume pelo corpo.

— Não começa. Temos um casamento pra ir hoje, se você não se lembra. — Ele sorri, suspirando em seguida, vestindo a calça rapidamente.

— Eu não posso elogiar meu namorado mais? É errado te desejar? — Ele sorri passando um pouco de lip balm de baunilha nos lábios, arrumando seus cabelos em seguida.

— Deixou de ser errado há tempos. Quem diria que de santo tímido você só tinha mesmo a cara, Nana. — Ele provoca abotoando os outros botões rapidamente.

— Eu nunca disse que era santo e eu realmente não senti necessidade de mostrar como sou para os outros. — Ele diz dando a mínima colocando alguns anéis delicados em seus dedos.

— Então eu sempre fui o único pra você. — Jeno sorri apaixonadamente olhando para Jaemin que o encarava pelo reflexo do espelho.

— Sempre foi e sempre vai ser. — Ele sorri arrumando seus cabelos. — Chegue mais perto, quero colocar a gravata. — Ele diz  olhando para a gravata de cor vinho enrolada em cima da penteadeira.

Jeno não disse nada, apenas sorriu e se aproximou para mais perto de seu namorado, o olhando com atenção, fazendo questão de memorizar cada detalhe de seu rosto lindo, sentindo aquele perfume que o deixava louco e sem estruturas.

— Você está gostoso só pra me provocar, né? Só porque não temos tempo. — Jeno diz em um tom baixo fixando seu olhar nos de Jaemin.

— Só hoje você acha que estou? Poxa, que pena. — Ele faz um pequeno bico, colocando a gravata no pescoço de Jeno.

— Não, todos os dias você está. Até quando está de pijama você é irresistível. — Ele sorri segurando gentilmente em seus quadris. — Mas hoje você está passando da conta, gatinho. — Ele diz acariciando seu rosto com cuidado.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora