O filho do Pastor ⋆ Nomin

CAPÍTULO XXXII

Boa leitura!

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Jeno sorriu ao acordar e ter Jaemin em seus braços, dormindo tranquilamente, chegando a suspirar. Seu coração se aquecia só de tê-lo ao seu lado. Tinha medo de perdê-lo, porque o amou muito desde que o viu e sentiu que ele era o homem certo para si. Não negava que sentia ciúmes de Jaemin, além de  bonito, engraçado, espontâneo e jovem, sempre atrai olhares e Jeno só quer protegê-lo. Jeno é dois anos mais velho que Jaemin e mesmo não sendo muito a diferença, as vezes temia de algum dia Jaemin encontrar alguém como ele, com mesmos gostos e ser mais interessante que o loiro.

Não desistiria, chegou muito longe e se sujeitou à muitas coisas somente para ter o amor e aprovação de Jaemin. O amava e não o deixaria ir. Seu relacionamento não era perfeito, tinham desentendimentos e várias vezes ocorreram situações problemáticas e insanas por se gostarem. Jaemin enlouquece Jeno completamente todos os dias, porque sempre tem o instinto de querer protegê-lo e amá-lo como merece.

Antes de Jaemin, a vida de Jeno era tão sem graça e sempre a mesma coisa; bebidas, boates e várias bocas para beijar — ainda assim não se sentia completo, como se não estivesse feliz. Apenas estava acostumado a viver daquela forma — mas quando o mais novo chegou, sua vida voltou a ter sentido e um sentimento profundo que há tanto tempo não sentia, voltou a brotar em seu coração. Jaemin despertava em Jeno um amor jovem e real e queria amá-lo.

Talvez Jaemin não se lembre, já que ele nunca fora de reparar nas pessoas que frequentavam a igreja, mas não era a primeira vez que Jeno o via, como ele pensou ser quando desesperadamente teve um beijo roubado. Beirava a um ano quando Jeno obrigatoriamente fora obrigado a pisar ali, contra sua vontade, apenas para ser apresentado ao pastor,já que seus pais estavam curiosos e decididos a terem uma fé. Lembrava perfeitamente bem quando seus olhos miraram em um jovenzinho de estatura baixa, aparentava ter seus dezesseis anos. Sua expressão tão serena, seus olhos inocentes e brilhantes, isso deixou o coração de Jeno inquieto e uma emoção avassaladora preenchendo seu peito. Lindo, não havia mais palavras para descrever o lindo garoto que havia acabado de conhecer de vista.

Só então, Jeno descobriu que seu nome era Na Jaemin e que ele era filho do pastor. Jeno tentou diversas vezes chegar em Jaemin, mas ele nunca dava uma oportunidade,porque sempre estava rodeado de amigos ou saia apressadamente da igreja. As vezes Jeno chegava a pensar estar louco e alucinado pelo garoto, porque não conseguia dormir tranquilamente e nem se alimentar como antes. Jaemin estava enlouquecendo Jeno sem ter consciência das coisas.

Isso fez com que Jeno apenas concordasse em ir com seus pais por Jaemin e se sentia mal por isso. Estar em um lugar sagrado por causa de um garotinho puro e filho do pastor — quantos pecados mais ele cometeria? Era insano, seus pensamentos eram!

Observava Jaemin de longe e sorria, se sentia bem só de vê-lo de vista e a paixão só crescia com o passar dos dias, a vontade de vê-lo era imensa. Seu olhar sempre estava em Jaemin, mas o acastanhado nunca percebeu.

Jaemin mudou, durante esse tempo não era tão baixinho como antes,mas ainda tinha um ar de inocência e timidez. Agora, Jaemin estava mais alto, seu rosto não era mais como o de uma ‘criança’ e sim de um jovem maduro que estava cada vez mais bonito.

Bonito, essa era a palavra que resumia completamente Jaemin, aos olhos de Jeno. Seu olhar ainda era o mesmo de sempre e isso fazia Jeno sorrir.

Depois de muito tempo teve a coragem de escrever aquele pequeno bilhete para Jaemin, onde entregou para seu melhor amigo — inseparável — e pediu completo silêncio, já que meses antes Jeno tentou abordá-lo de uma forma que irritou Jaemin, fazendo com que o mais novo desenvolvesse uma antipatia pelo loiro. Jaemin não gostava de Jeno porque seu olhar, seu jeito, seu sorriso, tudo nele era cheio de perversidade e intenções e isso não o agradava.