CAPÍTULO XCV

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Boa leitura

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Dois anos se passaram e com a ajuda de advogados no caso, o juiz conseguiu reduzir bastante a pena de vinte anos, para quinze. O que significa que seriam mais longos anos de prisão para Lucas que no entanto não se desesperava. Enquanto estava preso, pensava em um próximo plano para que pudesse se vingar — talvez ele já não estivesse em um juízo perfeito ou também fosse acabar morrendo, mas o mais importante para ele naquele momento, era vingar a morte de Jungwoo, só assim conseguiria morrer em paz.

— Vamos, Byul. Pega sua mochila. — Jeno falava enquanto pegava as pressas a chave do carro.

— Calma, papai. Estou procurando a meia do homem-aranha, mas não estou achando! — Byul falava de forma manhosa enquanto revirava a gaveta de meias.

— Você vai ajudar arrumar depois, não vai? — Jaemin pergunta ao entrar no quarto e ver vários pares de meias jogados pelo chão do quarto do menino. — Estamos atrasados, amor.

— Sim, papai. Eu vou ajudar, mas eu não estou achando a meia. — Ele choraminga se levantando.

— Eu acho que ela está lavando, filho. Desculpa, mas não deu tempo de lavar suas roupas esse fim de semana. — Jaemin comenta abraçando o pequeno e logo afaga seus cabelos, o pegando no colo e o colocando em cima da cama. — Você gosta tanto do homem de ferro, por quê não usa a meia e o relógio?

— Mas a Nabi disse que prefere o homem-aranha.

— Hm, quem é essa Nabi? — Ele pergunta interessado sorrindo em seguida.

— É minha amiga, mas eu disse que quando eu crescer, eu vou namorar ela e ela disse que aceitaria!

— Vocês são muito jovens para pensar nessas coisas ainda, Byul.

— Mas eu sei como namora. — Naquele momento a alma de Jaemin saiu do corpo, deu uma viajada no oriente todo e voltou.

— C-como é? — Ele estava surpreso porque nunca havia feito essas coisas perto de Byul e sempre quando ele e Jeno faziam, eles esperavam o menino dormir ou trancavam a porta, só para não dar mal exemplo. Desde então, ele nem se expressava como faziam anos atrás, por medo de Byul desconfiar, já que as crianças estavam muito espertas.

— E, papai! Eu vejo quando você e o papai beija na boca. É tão bonito. Então, eu sei como se namora! E também se dá flores e pega na mão.  — Ele comenta aos sorrisos e Jaemin estava sentindo seu coração aquecido de tanto amor e fofura.

— Ah, realmente. Pegar na mão e dar flores tudo bem, mas me ouça bem, Byul. — Ele segura em seu rosto assim que coloca suas meias. — Você ainda é criança, ok? Então você não pode namorar e nem beijar a Nabi aqui. — Ele coloca seu indicador nos lábios de Byul. — Porque se não, os papais dela podem ficar bravos e então você iria ficar chateado e eu e seu pai teríamos que ir na escola. Você promete que não vai beijar a Nabi até vocês ficarem grandes? — Jaemin estende sua mão, mostrando o mindinho e logo Byul faz o mesmo, balançando a cabeça em concordância.

— Sim, papai! Eu prometo.

— Isso aí! Esse que é o meu garoto! — Jaemin sorri o abraçando calorosamente beijando suas bochechas.

— Desculpa interromper o momento fofo de vocês, mas se vocês demorarem mais um segundo, vamos chegar atrasados no seu primeiro dia de aula, filho. — Jeno diz assim que abriu a porta e ficou parado observando os dois se abraçando e sorrindo.

— Está tudo bem, papai. Estamos indo. — Byul sorri soltando o pescoço de Jaemin, pulando da cama em seguida, segurando na mão de Jeno que sorri, afagando seus cabelos.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora