CAPÍTULO CX

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Boa leitura

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Duas semanas haviam se passado desde que Jeno havia sofrido acidente de moto. Mesmo com suas responsabilidades e agora acompanhamento com o médico, Jaemin não deixava Jeno — se preocupando mais com a saúde do mais velho do que com a sua, esquecendo até dos dias que tinha consultas, recebendo com certeza um grande sermão de Lee.

— Minha mãe ficou doida quando soube que você havia se machucado. — Jaemin diz fazendo a barba de Jeno que já estava crescendo, causando alguns arranhões quando se beijavam ou quando ele roçava seu rosto no pescoço de Jaemin, que por incrível que pareça, amava. — E ainda me xingou! — Ele faz um pequeno bico nos lábios, fazendo Jeno sorri bobo-apaixonado.

— E por que ela te xingaria, gatinho? — Ele sorri, ainda observando cada traço de Jaemin, que estava focado ao passar a navalha no rosto de Jeno.

— Porque ela disse que eu não deveria ter te deixado sair de moto no temporal e que eu fui irresponsável... e que eu deveria cuidar melhor do meu marido e blá, blá, blá. — Jaemin suspira arrancando uma gargalhada de Jeno. — Eu estou falando sério! — Ele se irrita puxando levemente os cabelos de Jeno para trás. — Você não me escuta e eu que levo ferro.

— Ah, meu gatinho... Não fica assim, vai... — Ele faz manha encarando as orbes castanhas e brilhantes de Na. — Juro que não vou mais ser teimoso. — Ele jura com os dedos, fazendo Jaemin suspirar.

— Bom mesmo, se não você pode se considerar um homem solteiro.

— Credo! Vira essa boca pra lá, nem de brincadeira fale uma coisa dessas! — Ele se indigna se levantando, já que Jaemin já havia terminado. — Vamos envelhecer juntinhos, já se esqueceu? — Ele apoia um de seus joelhos na cadeira, inclinando seu corpo para perto de Jaemin, ficando a milímetros de distância. — Você vai ter que aturar, meu gatinho. — Ele sorri lhe dando um selinho, outro e mais um, até fazer Jaemin sorrir e agarrar seu rosto, o olhando.

— Se não vai me beijar, não faça isso... é covardia. — Ele resmunga manhoso, se aproximando para mais perto, podendo ouvir a respiração quente do marido. — Muita covardia.

— Eu te amo, mozin... — Ele sorri, acabando por fim com a mínima distância que separava seus lábios. O beijo foi suave e tranquilo, sem mãos bobas ou afobação, já que eles sempre se beijavam intensamente, como se o mundo fosse acabar e eles precisassem disso.

— Eu também te amo, meu moreno. — Ele sorri apaixonado, dando um último selar em seus lábios, acariciando seu queixo.

— Meu coração não aguenta desse jeito, não!

O dia foi seguindo e Jaemin decidiu faxinar a casa inteira, já que era sábado e precisava deixar tudo organizado. Hoje era dia de Byul passar o fim de semana com a avó e a mãe, como o combinado — mas Jeno só havia concordado, porque sabia que a avó de Byul o amava e sentia falta da criança, porque se fosse pela mãe, ele não deixaria.

Jeno ainda estava afastado do trabalho, por ainda não estar apto para trabalhar, mas ele já não se importava tanto como no começo. Passou a se acostumar a estar 24/7 com Jaemin, conversando, fazendo brincadeiras que só eles entendiam, comendo os pratos mais gostosos que só seu marido sabia fazer e claro, transando muito (era o que ele mais gostava de tudo). Não era chato e não dava para cansar, ele só queria ficar com Jaemin e sentia que 7 dias na semana e 24 horas não era o suficiente.

A faxina não seguiu como esperado, já que Jeno não parava de interromper Jaemin, o agarrando em várias ocasiões inesperadas e falando besteiros e isso as vezes estava irritando Jaemin, que só queria terminar tudo de uma vez para poder tomar banho e descansar.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora