CAPÍTULO XIII

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Boa leitura!

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Ao acordar pela manhã, Jaemin estranhou o fato de ver a cama em que Jeno dormia vazia e arrumada,ainda era cedo para ele estar de pé.

Com sua cabeça latejando, Jaemin coçou seus olhos e se espreguiçou, levantando-se em seguida para arrumar sua cama e tomar um banho rápido para tomar café.

Ao se lembrar das coisas que fizera na noite passada, seu coração se encheu de culpa e uma raiva por si mesmo o inundou. Ele lembrava perfeitamente de sua atitude tola com Jeno e de como o loiro estava desconfortável por tudo aquilo — lembrar era doloroso,mas necessário para não sair colocando culpa na bebida e muito menos em Jeno — que ao menos naquela vez não havia lhe feito nada.

Oh, merda! — Ele resmungou sentindo uma pontada forte na cabeça. Saberia que custaria para ficar bem de novo, afinal, havia bebido uma garrafa inteira de vinho sem ao menos fazer careta.

Depois que tomou um banho bastante doloroso e reflexivo, Jaemin desceu para tomar café com os convidados. Não estava confortável em ver Jeno depois do que havia feito. As lembranças ainda eram vívidas em sua memória e de culpa.

— Bom dia. — Ele diz forçando um sorriso perfeito,se curvando para os pais de Jeno e logo se senta no único lugar reservado.

— Estávamos falando sobre você e no quanto você é um bom rapaz. — A mulher diz de forma alegre e simpática.

— Pois é, Jeno não podeira ter arranjado um amigo melhor. — O homem diz sorrindo satisfatoriamente.

Jeno não dizia nada, não estava bem e nem mesmo conseguiu pregar os olhos na noite passada pensando em Jaemin. Não é como se ele fosse o santo da história,isso estava longe de ser,mas ele sentia-se chateado por de certa forma sempre Jaemin o tratar mal e depois quando se embriagava agia e fazia coisas que não eram de sua natureza — isso o irritava, saber que Jaemin só fazia isso a base de álcool o irritava.

Ele nunca vai me desejar tanto quanto me deseja quando bebe. Por que eu sou tão fraco? Eu jamais fui assim!

— Está tudo bem, querido? Você não parece animado hoje. — A mãe de Jaemin pergunta para o loiro que revirava a fruta com o garfo,encarando fixamente. Desde a chegada de Jaemin para o café, Jeno não se interessou em dar uma olhada nele e nem pretendia.

— Só não estou com fome,tia. — Ele sorri educadamente. — Se me derem licença. — Ele se afasta educadamente e sobe as escadas.

Jaemin engole seco mas não diz nada, apenas se concentra em tomar seu café. Os minutos se passaram e estavam tendo uma conversa agradável que Jaemin participava com ânimo, mas com seu pensamento preso em Lee.

Quando finalmente terminou,se levantou rapidamente subindo as escadas na esperança de encontrá-lo,porém, Jeno já não estava mais lá.

Jaemin suspirou pesadamente e deitou-se na cama, olhando para o teto. Ele já havia notado que Jeno estava ignorando-o e isso de certa forma o irritava. Jaemin odiava ser ignorado,mas merecia essa indiferença.

Jeno não queria ficar trancafiado com Jaemin,não em um momento como aquele. Estava nervoso e não escondia isso. Precisava ficar sozinho e graças a sua descoberta fantástica, havia encontrado um lugar calmo e silencioso para se estar.

Colocou sua mochila perto das pedras e tirou suas roupas, ficando apenas de sunga. Sorriu satisfatoriamente ao sentir a água gelada acariciando seus pés. Embora fosse manhã, estava calor e estar em um lugar como aquele acalmava os ânimos do loiro.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora