CAPÍTULO LXV

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Boa leitura!

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— Eu já falei pra sair de cima de mim. — Mark fala seriamente para Jungwoo que estava dando a mínima enquanto sorria e suas mãos estavam no pescoço do outro.

— Qual é, nem estou fazendo nada demais.

— Isso é muito mais que 'demais'. — Ele tira as mãos de Jungwoo de seu pescoço. — É sério, eu tenho um namorado agora e ele não vai gostar nada de te ver assim comigo.

Ele ri alto.

— Um namorado? Hoje é dia da mentira e não estou sabendo? Desde quando você namora? — Ele zomba brincando com o cordão do moletom de Mark.

— Não é brincadeira. Eu estou namorando e gosto dele. É por isso que não quero mais chatear ele por sua causa.

— Se ele é tão inseguro eu não tenho culpa. — Jungwoo dá de ombros. — Mas eu não ligo, não me importo de ficar com você mesmo tendo namorado. — Ele diz inclinando seu pescoço para frente na intenção de beijá-lo,mas Mark coloca sua mão na boca de Jungwoo, o impedindo.

— Mark? — Aquela voz bastante conhecida fez o coração de Mark saltar e rapidamente ele empurrar Jungwoo que quase cairia no chão senão fosse o reflexo.

— Oh, Chenle. — Ele tenta se recompor se levantando e olhando para o loiro que encarava Jungwoo seriamente e logo olha para Lee.

— Pensei que você queria falar comigo.

— Hm, e quero. Jungwoo, esse é o Chenle,meu namorado. — Mark tenta ficar relaxado apresentando os dois.

— Você que é o famoso Chenle? Prazer. — Ele sorri abraçando Mark pela cintura. Isso havia deixado Chenle desconfortável. — Eu sou o melhor amigo do Lele.

— É, estou vendo que se dão super bem. — Ele diz cruzando os braços ficando em silêncio. Só pelo olhar, Mark percebeu que Chenle não havia gostado nada do que viu.

— Jungwoo, será que você pode deixar eu conversar com o Chenle sozinho? É importante.

— Tudo bem, baby. — Ele sorri e beija o cantinho dos lábios de Mark apenas para irritar Chenle. — Te vejo depois, Chenle. Me liga, Mark. — Ele pisca e logo deixa os dois a sós.

Depois que Jungwoo deixou os dois sozinhos, Chenle suspirou profundamente irritado e fuzilou Mark com o olhar.

— 'Lele', 'baby'? Sério? — Ele passa a mão em seus cabelos. — Ele leva muito a sério sua amizade.

— Qual é, Chenle. Não é assim.

— Sempre não é. Primeiro ele quase te agarra, depois senta no seu colo e agora vem com esses apelidos? — Ele fecha a cara cruzando os braços. Percebendo o quão irritado seu namorado estava, Mark se aproximou cautelosamente de Chenle e segurou delicadamente em seu rosto, o fazendo olhar em seus olhos.

— Qual é, não fica bravo por isso. Ele é sempre um inconsequente. Não vale a pena e você sabe que eu só quero você. — Mark diz suavemente enquanto admirava os olhos de Chenle.

— Você queria falar comigo, o quê era? — Chenle perguntou encarando Mark seriamente.

— Vem morar comigo.

Chenle se engasgou com a própria saliva.

— Como? Assim, de repente?

— É. Minha mãe quase não está e eu me sinto sozinho naquela casa. Vem morar comigo. — Mark entrelaça suas mãos.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora