CAPÍTULO LX

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Boa leitura!

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Depois que o período de casamento terminou, todos voltaram com suas vidas ao normal e embora tudo estivesse sido maravilhoso, Jaemin sentia falta de casa e de Billy que havia deixado com Chenle.

— Eu não quero devolver ele. — Chenle disse fazendo biquinho se agarrando em Billy. Ele se negava a entregá-lo para Jaemin. — Eu amo ele, somos amigos. Ele nem mesmo sentiu sua falta, quer dizer, mais ou menos. Mas eu fui um ótimo dono nesses três dias e ele me amou muito! — Ele diz acariciando a cabeça do bichinho. — Deixa ele comigo, por favor.

— Nem morto. O Jeno morre de ciúmes do Billy e eu também não consigo ficar longe dele. Ficar esses dias fora me deixou louco de saudades, desejando minha casa. Eu já deixei tempo demais com você. A gente até preferiu arrumar as coisas em casa primeiro e descansar um pouco antes de buscá-lo, está reclamando de quê?

— Ah,mas...

— Chenle, devolve o Billy para o Jaemin. Se você gosta tanto assim de cachorros, por quê não me disse? Podemos adotar um. — Renjun disse entrando na sala com um cesto cheio de roupas para serem estendidas. Ele caminha em direção ao irmão e toma o filhote das mãos dele, substituindo pelo cesto. — Vá estender essas roupas, você não está fazendo nada e acho bom você arrumar aquela imundícia de quarto. Pelo amor de Deus, você já está bem crescido pra eu ter que te falar a mesma coisa todos os dias! — Ele diz seriamente olhando para Chenle que estava revirando os olhos. — E para de fazer isso, você sabe que odeio!

— Bem, eu estou indo. Jeno deve estar me esperando. — Jaemin sorri sem jeito se despedindo.

— Depois você volta, Jaemin. Será sempre bem-vindo,como sempre. — Renjun sorri abrindo a porta para o amigo do irmão. — Mande lembranças para Jeno e o convide para vir nos visitar também.

— Pode deixar, Renjun. Falarei com ele. Te vejo amanhã, Chenle. — Jaemin diz sorrindo e logo sai pela porta.

— Anda logo, vai estender essas roupas. — Renjun diz sério assim que fechou a porta. — Ainda bem que você não namora, porque nossa, maturidade e responsabilidade zero!

— Hã, e quem disse que eu quero namorar? — Ele revida balançando os ombros, indo em direção a varanda. — Eu não sou burro o suficiente pra me entregar como um tolo para alguém. Amar só causa prejuízo e você melhor do que ninguém sabe disso.

— É, Chenle. Agora vai fazer o que eu te pedi, por favor. — Ele fala pacientemente mais uma vez, indo para a cozinha. — E não esquece de deixar seu quarto limpo e cheiroso. — Ele avisa mais uma vez aparecendo no batente da porta fazendo Chenle respirar profundamente.

Ele só pôde obedecer e ir logo estender as roupas. Ele não respondia Renjun, sabia que ele era sua única família desde que os pais faleceram — ele tinha apenas dois anos — então, ele tinha tudo que Renjun poderia oferecer em seu alcance e mesmo as vezes passando dificuldades por criá-lo sem a ajuda de ninguém, ele nunca havia reclamado. Então, obedecer e tratar bem seu irmão, era o mínimo do mínimo.

Quando estava na metade do processo, o celular de Chenle tocou mostrando que havia chegado uma notificação, ele logo o tirou do bolso, ligando o celular.

Idiota:  você tem certeza que esse é o endereço do playboyzinho?

Claro que sim, não ia te passar o endereço errado
Eu acho bom você fazer tudo certo ou pode dar adeus ao que você quiser de mim

Chenle bufa irritado bloqueando o celular. Era incrível que só mantendo alguns segundos de mensagem com Mark ele se sentia estressado e nem mesmo estavam se falando pessoalmente.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora