O filho do Pastor ⋆ Nomin

CAPÍTULO LI

Boa leitura!

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As semanas estavam se passando rápido demais e já iriam completar três meses desde que estavam morando em Icheon. Com a saudade e o tempo sem se ver, Yuta e Chittaphon iriam passar alguns dias na casa dos amigos, já que não tinha muito a ser feito na faculdade.

— Meus amigos chegam hoje. Você poderia aparecer lá, Chenle. — Jaemin diz depois de um tempo, encarando o amigo. — Aproveita que hoje é sexta-feira.

— Não sei, Jae. Meu irmão trabalha e eu tenho que arrumar a casa e preparar o jantar. Além do mais ele iria se preocupar.

— E o que tem demais? Ele sabe que você tem amigos e gosta de sair e depois... Você pode arrumar a casa e fazer o jantar mais cedo, assim você pode ir pra minha casa.

— Não sei, Jaemin. Vou pensar.

— Tudo bem. — Ele respira fundo. — Não vou forçar, você que sabe.

— Olha se não é o baixinho. — Chenle revirou os olhos só de reconhecer a voz e Jaemin estava sem entender, encarando o garoto de jaqueta de couro, com topete no cabelo, gel e piercing na sobrancelha.

Chenle respirou fundo de tédio, juntando suas coisas.

— Jaemin, vou te esperar lá dentro. De repente aqui cheirou a urubu! — Chenle disse irritado juntando suas coisas, mas foi barrado pelo garoto que segurava o pulso de Chenle.

Jaemin queria interferir, mas pelo visto eles se conheciam e então não havia necessidade de fazer isso, também, se fizesse, Chenle poderia se sentir inútil e humilhado, então, melhor ficar quieto mesmo.

O garoto de cabelos vermelhos nem mesmo olhou para Jaemin, sua atenção estava toda focada nos lábios de Chenle, enquanto sorria de forma presunçosa.

— Vai fazer o jogo de me evitar agora?

Chenle riu!

— Jogo? Se toca. — Ele riu tentando se soltar. —  Você não é o centro do mundo.

— Depois de tudo e você finge que nem me conhece...

— O quê? Foi só uma foda, se toca. Eu te detesto, e mesmo assim nem sei como transei com você.  — Ele diz irritado. — Mas felizmente estava bêbado, não senti muito. — Mentiu e a cara do garoto era de choque. Ele nunca havia sido tratado assim por ninguém. Por ser popular e ser bonito, tinha tudo e todos aos seus pés. Ninguém o rejeitava, era o contrário, ele que sempre rejeitava e descartava quando não queria mais. Mas agora, estava sendo feito de gato e sapato por Chenle que não sentia nenhum pingo de medo ou respeito por ele.

— Para, depois de tudo!

— Porra, Mark! Você não entendeu? Eu não quero nada contigo,nem mesmo pra sexo e cara... Você é horrível. — Chenle mente mais uma vez só pra irritar Mark que não aguentou e apertou seu braço, o puxando brutalmente para si, fazendo seus olhos se encontrarem. Chenle sentiu seu coração quase parar e desmaiar em seguida.

— Depois que sentou e me mamou que nem uma cabra agora fala isso. — Ele diz irritado. — Mas tudo bem, você ainda vai me querer, vai me querer,  Chenle e eu vou dizer na sua cara: "não!"

Irritado, Mark desaperta sua mão do braço de Chenle, o empurrando em seguida, saindo irritado do jardim, pisando alto e vermelho de raiva.

Finalmente Chenle respirou corretamente, arrumando a camisa que estava amarrotada.

— Quem era aquele cara? — Jaemin pergunta curioso depois que Chenle se sentou passando a mão várias vezes no cabelo, ainda balançado depois que viu Mark depois de tanto tempo.