CAPÍTULO LXXXVII

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Boa leitura!

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— Eu trouxe roupas pra você tomar um banho e se trocar. Valoriza que eu me sacrifiquei pra comprar. — Ele diz colocando a sacola de roupas com kits higiênicos em cima da mesa.

Chenle não disse nada, apenas o olhou irritado, suspirando. Sua barriga roncava. Ele sentia fome e nojento com aquelas roupas, mas estava decidido a não aceitar nada vindo de Mark Lee.

— O gato comeu sua língua? Quando estiver falando com você, me responda! — Ele diz suspirando bagunçando seus próprios cabelos lisos e tingidos de verde.

Só de olhar para cara de Mark, Chenle sentia nojo e ódio. Se ele não tivesse na situação em que estava, não exitaria em matá-lo. O que seria uma morte rápida comparado a tudo o que ele estava vivendo?

— Eu não quero. Eu não preciso de suas roupas ou de sua comida. — Ele diz de forma rude olhando para a janela quebrada. Ele se negava a olhar para o rosto de Mark, porque tudo nele lhe causava grande asco.

— Então morre de fome e fique sujo. Não sou de ficar insistindo com garotos mimados feito você. Que se dane. Só que se pedir comida depois, eu não irei dar. — Ele diz com um sorriso tranquilo no rosto se sentando em uma cadeira, olhando para Chenle.

— Que se foda. Eu não te pedi nada. Morre! Estúpido, eu te odeio.

— Olha, você tirou muita coragem ultimamente pra me enfrentar, não é? Não tem mais por sua vida, Lele?

— Que vida? Eu não tenho vida, desgraçado. Desde que você ousou ferrar com tudo! Eu só quero que você morra! Eu tenho certeza, absoluta que vão me encontrar e quendo isso acontecer, a primeira coisa que vão fazer é te matar, vão te matar dá pior forma e eu... — Seus olhos já estavam cheio de lágrimas ressentidas. — Não sentirei nenhuma pena de você e vou pisar no seu túmulo com ódio! Você merece tudo de ruim, você não presta e parando pra pensar, o Jungwoo não era o ruim da história, o ruim sempre foi você! Você que manipulou direitinho, só que com ele, você não brinca, porque ele é esperto e quando você menos esperar, ele vai te trair. — Chenle diz tremendo de raiva e chorando muito, chegando a reproduzir sons altos e angustiantes.

— Tanto você quanto o Jungwoo se dão muito bem, porque ambos arrastam o rabo pra qualquer vagabundo que aparece oferecendo o pau. — Mark diz abrindo o pote de macarrão instantâneo, separando os hashis. — O que foi? Passou a gostar dele?

— Só percebi que apesar de tudo, ele estava tentando me proteger de você e agora eu sei! Você não presta. Já bateu nele também? Já forçou ele a dormir com você? Você é estúpido. — Chenle diz parando de chorar.

— Se você continuar serei obrigado a te ensinar boas maneiras, cachorrinho. — Mark diz tranquilamente sem nenhum resquício de raiva, comendo seu macarrão apimentado tranquilamente.

— Eu não tenho medo de um pedaço de lixo como você!

— Acho melhor você parar. Está começando a me deixar irritado. — Ele diz se levantando, jogando o pote vazio no lixo. — E eu não quero te machucar.

Como se eu fosse importar ou se isso fosse algo novo. — Chenle murmura ainda olhando para a janela, se segurando para não chorar ou gritar.

Agora Renjun e os outros estavam indo atrás do irmão, como Jungwoo havia instruído. Ele e Lucas resolveram não ir, até porque o que tinham para tratar com Mark, seria mais tarde e não queria que ele soubesse que estavam envolvidos e que Jungwoo estava tendo um caso com Lucas.

— A gente conta o milagre, mas não conta o nome do santo. — Lucas diz acendendo um cigarro, tragando em seguida. — Te levando lá te colocaria em perigo e esse louco já está em um estágio avançado. E sabemos que ele não será preso nada, não por agora. Não enquanto ele tiver dinheiro para entupir no rabo daqueles corruptos ou até a justiça resolver fazer um julgamento. — Lucas diz tranquilo, mas preocupado com Jungwoo.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora