CAPÍTULO LXIX

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Boa leitura!

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Chenle estava na casa de Jaemin. Havia saído da faculdade e ido com o amigo para casa. Ele não queria ter que ver Mark tão cedo, até porque sabia que ele teria aulas extras no dia.

A verdade era que Mark estava agindo muito estranho ultimamente e não estava dando muita atenção para Chenle como costuma fazer.

- Então, ele só fica na porra do celular. Não presta atenção em absolutamente nada do que falo e quando eu pergunto quem é, ele simplesmente diz que são os amigos da faculdade. - Ele bufa mordendo os lábios. - Como se eu fosse acreditar. Tenho certeza que aquele garoto está metido nisso. - Ele diz a respeito de Jungwoo.

- Ah, fica frio. Acho melhor vocês dois conversarem sobre o que incomoda vocês. Você tem que relaxar, você é muito rude com o Mark e ele te trata bem, mesmo sendo um cuzão no passado. Ele faz de tudo por você, ele realmente gosta de você. - Jaemin diz dando o carrinho que Jisung havia presentado Byul.

- Eu sei, mas tenho dificuldades com isso. Não sei ser meloso.

- Você não precisa ser 'meloso', só precisa demonstrar carinhosamente para o Mark que você o ama e o quer por perto. Isso já é o suficiente. Beije ele sem ele tomar iniciativa, abrace ele... Coisas mínimas, entende? Assim ele vai perceber claramente.

- Hm, vou tentar. Mas não sei se vou conseguir. Eu acho que ele ainda gosta do Jungwoo.

- Você está maluco?

- Não, sei lá. Eles foram o primeiro um do outro. Pode haver uma ligação especial e ele ainda pode sim ter sentimentos pelo Jungwoo. Talvez ele não goste de mim como eu pensava...

- Ai para, Chenle sentimental e inseguro não combina com você. Você é super confiante e era assim quando o conheceu. - Ele diz acariciando o cabelo do bebê. - Já disse, conversa com ele e pede pra ele mandar a real logo. Melhor do que supor as coisas e se machucar antecipadamente.

- É, você está certo. Vou conversar com ele. Não tá dando mais. Quer dizer, ele é ótimo, me trata bem, mas está distante e eu tô sentindo falta. - Ele suspira. - Mas não quero ser aqueles namorados grude que não deixa o parceiro fazer as coisas, a menos que seja comigo.

- Não grila, vai dar tudo certo, ok? - Ele sorri.

- Você sabe que vou ser padrinho do meu irmão, não é? Certamente você também, porque ele vai chamar o Jeno, mas os convites ainda não estão prontos. - Chenle diz mudando de assunto. - Sei lá, ainda não vou com a cara daquele sujeito, mas pelo meu irmão, eu me sacrifico sem pensar duas vezes.

- Ah, ele não é tão ruim assim e ele se mostra bem arrependido por ter causado mal ao seu irmão. - Jaemin diz por fim. - Eu penso assim, todos nós merecemos uma segunda chance, assim como ele recebeu de Renjun. Por que você não tenta? Claro, você não precisa ser melhor amigo, mas tentar perdoar e esquecer isso. Vai te fazer bem.

- Já tentei, mas não dá. O ressentimento ainda é muito forte. - Ele fala bagunçando os cabelos. - Mas se é isso que o Renjun quer, tudo bem. Não posso fazer nada, só torcer por sua felicidade.

- Isso aí. Sabe? Você não é tão frio e insensível como parece. - Jaemin brinca rindo.

...

Jisung respirou profundamente ao chegar na casa do namorado. Estava aliviado por finalmente ter um tempo livre.

- Amor, cheguei. - Ele diz tirando os sapatos, entrando e o vendo deitado no sofá, enquanto a televisão estava ligada em um som baixo. Ele sorriu, caminhando até Renjun, sentindo seu coração batendo sem parar apenas em vê-lo dormindo tranquilamente, encolhido. Ele tirou o casaco e colocou cuidadosamente sobre seu corpo, acariciando seus cabelos, beijando sua bochecha delicadamente, se sentando no chão, apreciando-o enquanto dormia.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora