Capítulo Cinquenta - Epílogo Salazar

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Olá!!! E chegamos ao fim da nossa aventura! Muito obrigada a todos que estiveram aqui durante tanto tempo acompanhando essa história ! 

Ia postar esses últimos capítulos com intervalos, como fiz em outros sites, mas desisti de continuar escrevendo, então, achei justo terminar de postar logo, já que tudo estava pronto.

A capinha de hoje é sobre como os vejo no futuro, pós todos esses acontecimentos, e como, em geral, eles são representados.

Uma informação extra: além de Harry Potter, essa fic foi inspirada no livro "Nove regras a ignorar antes de se apaixonar", recomendo muito!

Esse capítulo é narrado pelo Salazar! Lembro a vocês uma última vez que toda a história foi em primeira pessoa!



Já havia se passado alguns anos desde que saí da escola, ainda mantinha contatos ocasionais com Godric, não nos víamos pessoalmente e só usávamos as cartas para informar que estávamos vivos. Raríssimas vezes perguntei sobre a escola e se precisavam de algo, mas nunca foi preciso nenhuma ajuda minha, meu título já não tinha a força de antes e a escola só crescia, era um alívio saber que poderia não pensar mais nisso.

Godric pediu para nos encontrarmos pessoalmente, pensei em recusar, mas ele era meu único vínculo com a minha vida antiga, não que quisesse mantê-la, mas ele ainda era uma boa fonte de informações.

Marcamos em um bar qualquer centro de Londres, era um lugar deplorável pelo simples fato de que haviam trouxas nele, mas eramo s melhores lugares para se esconder. Quando cheguei Godric já estava lá, pontualidade não era o seu forte, mas aprendera a ser responsável ao longo dos anos. Sua expressão séria e rígida mostrava isso, pouco se via daquele tolo impulsivo que gostava de exibir sua coragem.

– Godric!

– Salazar!

Nos sentamos na mesa bem no centro do bar, estávamos a vista de todos. Meu antigo amigo parecia estar se prolongando para começar, então, o fiz por ele, queria sair logo do lugar.

– Como está a escola? – Era um dos assuntos menos do meu interesse, mas era o único neutro

– Está bem, somos dez professores agora, são dois para as nossas casas e três para a casa delas

– Ravenclaw ainda leciona? – a pergunta real era se ela ainda era útil, mas fui sutil com isso, meu amigo mudou sua vida por essa mulher, um grande equívoco

– Não! Na prática são dois professores em cada casa. Desde que Helena morreu ela não é mais a mesma, está piorando a cada dia. Se a filha ainda conversasse com ela talvez fosse menos pior, mas ela se esconde pelo castelo, nem o barão a encontra.

– Pode expulsar os fantasmas de lá!

– Por que o faria? São pobres almas que não souberam morrer e não podem viver, o mínimo que posso fazer é dar um lar para eles.

– Slytherin? – perguntei sobre a casa com meu nome

– Os alunos mais velhos falam de você para os mais novos e eles gostam dos professores que tem

– Não deveria haver mais nenhum aluno que me conheça lá

– Não há! Mas se tornou uma tradição, mesmo os que não o conheceram falam de você

– Hufflepuff? – perguntei sobre ela, aquela que tentou vir para as trevas comigo, aquilo que me fez ver que eu não pertencia mais a escola

– Estão bem! Seguem sendo os alunos mais amáveis de todos! E tem a mesma tradição da sua casa – franzi a testa, não consegui ver aqueles alunos torturando novatos no 1º ano – de contar histórias sobre a fundadora. Helga se casou com um trouxa e tem dois filhos pequenos, aparece poucas vezes na escola.

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