Capítulo Trinta

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Olá!!!! Saiu longa, mas acho que vale a leitura <3
Esse foi um capítulo particularmente muito difícil de sair, recebi umas críticas bem ruins quanto a minha escrita e o fato de escrever, então me questionei bastante sobre isso, e fiquei dias sem produzir nada. Como sabem eu AMO ler todo e qualquer tipo de retorno que me dão, e sou muito grata por ter vocês aqui, mas hoje tenho que agradecer a uma leitora nova, que durante esse período tenso, chegou e lotou as minhas notificações e me fez lembrar porque devo continuar, não vou abandonar vocês!

Agradeço a um leitor que me deixou com uma incógnita grande sobre um elenco pra história, mas por conta disso encontrei uma Helga perfeita pra mim (não mudem a visão de vocês por isso, por favor! Por isso as descrições são tão breves e espaçadas, pra que possam criar). E agradeço a Sa_hall por criar essa capa linda com a minha escolha pessoal pra Helga!

Bom, é isso, desculpa o textão! 


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Voltamos ao castelo a uma semana e me sinto estranha, a recepção calorosa dos meus alunos foi quase sufocante, tudo parecia aberto demais, grande demais e não tinha mais nenhuma limitação para mim, era quase como se eu quisesse ser coordenada de novo, servida, tratada exclusivamente como uma nobre, a falta de responsabilidade havia afetado uma parte de quem eu era. Até o meu quarto agora era espaçoso demais, e novamente a sala de visitas me parecia desnecessária, mas eu não parava de usá-la, porque parecia que ninguém queria me deixar sozinha nem por um minuto, a cada hora entrava um aluno diferente, não só os da minha casa, mas de todas elas, parecia que todos queriam preencher o meu espaço de tempo.

Fiquei grata pelos meus amigos e nossos convidados não me sufocarem da mesma forma, mas sentia falta das visitas repentinas de Salazar, mesmo das que eram silenciosas. Godric aparecia duas vez na semana somente, nossos convidados, só me cumprimentaram na minha volta, mas eu ainda era grata a Alene que continuava cuidando dos meus alunos como se eu não estivesse ali. A única pessoa que me levava a desejar estar fora do quarto por vontade própria era minha amiga Rowena, estar com ela era uma calmaria, meu refúgio dentro daquele turbilhão.

Cuidava de Helena para que ela pudesse fazer o que quisesse, não que precisasse de muita ajuda, além do mais tinha elfos domésticos muito bons para isso, ainda assim que gostava de estar ali e sentir que podia ser útil mesmo não estando cercada de pessoas, a pequena era fácil e não exigia muito de mim, já não era mais tão frágil como da última vez que a vi, e já demonstrava alguns traços da inteligência da mãe, claro, proporcional a sua bebezice, nada de citar feitiços de cabeça ou listar constelações. Rowena me entendia de uma forma que nem eu acreditava ser possível, falava comigo quando necessário, coisas da escola, nada que pudesse remeter a tudo que aconteceu, tão pouco me pressionava a voltar, embora soubéssemos que era inevitável, nossa conversa com veritaserum foi realmente um grande divisor na nossa amizade.

- Imagino que já deva saber da ideia de Gryffindor – ela disse indo para o escritório, saindo do seu quarto

- Eu sei – a segui, me afastando do berço onde eu observava a pequena dormir – Mas não precisa chamá-lo assim, eu sei que estão bem, e acredite, eu realmente estou bem com a relação de vocês

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