Capítulo 60 - O nascimento de uma flor| pjm + jjk

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Hey, olha quem chegou com a penúltima narração do Jimin e do Jungkook? Aproveitem bem cada palavrinha, porque iyh está chegando ao fim...

Obs: a partir de agora voltamos a programação normal após essa repostagem, só estão faltando 3 capítulos o 61,62 e epílogo, eles serão postados separadamente... Aguardem ansiosamente para esse desfecho da primeira temporada (sim, como já dito teremos a segunda temporada de iyh pois ainda tem algumas pontas soltas...)

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🥞

Park Jimin
12:16 PM

Sabe aquele momento em que o mundo fica em silêncio, seus ouvidos param de captar qualquer tipo de ruído e você entra em um estado de choque, parecendo que desligaram todos os botões que controlam seus movimentos, pensamentos e até sentimentos? Pois bem, é exatamente este momento que estou vivendo agora.

— O James está vivo, Jungkookie.

Profiro após um longo tempo analisando o moreno em puro êxtase, somente sentindo as lágrimas caírem em um forte fluxo. As quais vão, pouco a pouco, lavando toda a minha tristeza, jogando-a para fora de uma forma incrivelmente rápida.

Chega a ser imensurável a emoção que me atinge o peito, após ter uma notícia como essa, a qual em hipótese alguma passou pela minha cabeça. E acredito que nem pela de Jeon, porque ele também se mantém inteiramente estático, assim como todos os outros.

Em meio a tanta tempestade alagando nossos corações, nasceu uma flor.

Para ser sincero, eu nem sei contar o que ocorre depois dessa minha frase — tal que concretiza, em voz alta, a volta de alguém tão especial —, muito menos descrever com todas as letras, sentidos e comparações hiper inteligentes, a reação de cada um presente nesta sala. Porque eu nem sequer consigo ouvir as coisas que eles passam a falar, devido suas vozes estarem abafadas e meus sentidos distantes demais. No estado em que me encontro, não sou capaz nem de mover um mísero dedo.

Quer dizer, não por conta própria.

Pois, nos segundos seguintes, minha mão é rapidamente capturada pela de Jungkook, após ele devolver o celular para o bolso, passando a me arrastar para fora de casa, com pressa.

Já do lado de fora, me permito acompanhá-lo em direção a sua Mercedes, não contestando em nenhum instante, porque estou ciente de que estou sendo levado para o hospital que Soomin citara na ligação.

Estamos indo ver James e, por ora, nada mais me importa.

Esse meu pensamento só se solidifica ainda mais, na exata hora em que, depois de passar longos minutos tentando convencer o médico a deixar entrar todo mundo junto — menos Seokjin e Charles, que tiveram que ir embora —, adentramos o quarto em que James está medicado, e então, sem demora, eu o vejo.

Com os olhos abertos. Movimentando a boca enquanto fala. Sorrindo. Vivo.

Posso comprovar, mesmo sem nem saber nada sobre, que a minha pulsação está extrapolando as batidas habituais. Ultrapassando até mesmo o coração do coelho que tive na infância, o qual sempre me assustava por pensar que estava tendo uma espécie de infarto, por conta de suas pulsações deveras exageradas.

Durante o trajeto até aqui, ensaiei diversas formas de correr até o meu amigo, de lhe abraçar com cada resquício de força que a notícia de saber que ele está vivo, me proporcionou. Mentalizei inúmeras maneiras de pronunciar diversos pedidos de perdão, respirar fundo e crer que o pior já passou, ao mesmo tempo em que mato as saudades de seu toque gentil. Eu só não me lembrei de pensar em como conter o meu próprio choro ao ver a sua péssima situação, o que, de fato, não tenho potencial para fazer.

In Your Hands × jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora