Capitulo 1 - Summer: Era uma vez um dia que foi nada normal

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A historia se passa como nos livros de Percy mas desde já aviso que os personagens da serie não serão inseridos, só alguns que serão importante para um bom andamento a historia. nem tudo será de acordo com livro, algumas cenas foram retiradas ou trocadas. 

no final de cada capitulo vou colocar uma explicação do seres mitológicos que aparecerem, caso alguém não tenha conhecimento sobre cada um.

tenham uma boa leitura, e não esqueçam.. tem névoa em toda parte -z



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Pov Mina

No inicio daquela manhã, eu me considerava uma adolescente normal. Certo, determinadas coisas teimavam em contestar essa afirmação, mas até aquele ponto da minha vida, eu tinha a nítida concepção de que eu era apenas uma garota normal com um azar peculiar para estar no lugar errado, na hora errada. Era uma garota de 16 anos, almejando tudo o que uma adolescente dessa idade poderia querer. Não, não pensava em namorados, na verdade, era muito complicado pensar em manter uma relação com outras pessoas quando vivia me mudando. Por isso, talvez, a coisa que eu mais almejava fosse que eu tivesse amigos, que eu pudesse passar pelo menos dois aniversários com as mesma pessoas. Mas isso não era possível, e parte disso era culpa minha.

Não que eu fosse uma garota rebelde. Pelo contrario, ansiava sempre em fazer as coisas certas para não dar problemas para a minha mãe. Ela era uma esgotada e esforçada senhora que fazia tudo um pouco, uma escritora que gastava boa parte de seu dinheiro para cobrir tantas mudanças. Sachiko não era minha mãe de verdade, casou-se com o meu pai quando eu já tinha um ano de idade. Quando papai ainda era vivo, as coisas era muito mais fáceis, mas desde de que ele havia aparecido morto em uma rua, tudo havia ficado drasticamente difícil. Eu tinha apenas 7 anos na epoca e tudo o que eu compreendia era que não tinha mais o meu herói. Em seu lugar restou uma guerreira, com seus altos e baixos, mas que no fim da noite ainda vinha ao meu quarto desejar-me boa noite e depositar um beijo em minha testa. 

Então o que dava errado? Essa era a pergunta que vivia se repetindo em minha mente como um disco ruim arranhado. Por mais que eu tentasse, eu não poderia lutar com determinadas coisas. Eu tinha algo que os especialistas chamava de dislexia e hiperatividade, eu dizia que era um pé no saco em minha vida. Não conseguia me concentrar nos estudos, assim como era impossível ficar parada por mais de meia-hora. O que me deixava inquieta na sala de aula, fazendo tudo, menos conseguir prestar atenção no que o professores diziam. Ah, mas esses transtornos são comuns e já podem ser controlados, certo? Em partes, se isso fosse apenas o meu problema. Certas coisas aconteciam. Coisas que muitas vezes eu não conseguia explicar. muitos momentos eu me sentia perseguida ou sendo vigiada. Um psicólogo chegou a sugerir que eu tivesse esquizofrenia paranoide, do tipo leve. Acrescento a minha longa lista de problemas pequenos fatos como ser desastrada , curiosa e teimosa. Isso definitivamente me colocava em problemas também.

Esse ano estava sendo um grande ano. Havia recebido apenas três detenções esse mês, não fui expulsa da escola ainda e as férias de verão estavam prestes a começar. Fazia uma semana que não sentia aquela sensação ruim que sempre precedia a de perseguição. Aquela era para ser o dia mais normal da minha vida. Era.

Encontrei com Jeongyeon na entrada da escola, como sempre. Yoo Jeongyeon era uma garota alta, expansiva e com o senso de humor incrível. Tão idiota quanto eu, o que a fazia o mais próximo que eu já tive de melhor amiga. Ela também era agitada e, apesar de não ter precisado dizer em voz alta, também tinha dificuldades em mante a atenção.

The children of the olympian  | michaengOnde histórias criam vida. Descubra agora