Contract | Tom Hiddleston

6 | I'm jealous

AYANNA CONWAY

Um grito saiu pela minha boca quando a luz do banheiro apagou, desliguei o chuveiro e sai de dentro do box. Já não basta está chovendo ainda precisa acabar a luz? Isso daqui é o que? A porra de um filme.

Só pode ser brincadeira! O lado bom é que eu não estava ensaboada, o lado ruim é que já está de noite então com a luz apagada eu não consigo ver nada.

— Tom— Grito seu nome.

— A luz apagou do nada, acho que acabou a energia— Tom responde do outro lado da porta.

Não diga, gênio.

— Eu não tô enxergando nada. Pega o meu celular que tá na cadeira e vem aqui me dá.

— Espera aí.

Espera aí o caralho. Não que eu tenha medo de escuro, eu não tenho, mas porra não quero ficar aqui pelada no escuro e sozinha mas nem um segundo.

— Tom, anda rápido, e fecha os olhos quando entrar no banheiro.

A porta do banheiro é aberta e a luz do celular dele vem direto na minha cara me cegando.

— Pega logo.

— Eu não consigo enxergar nada, idiota, tira essa lanterna da minha cara— Exijo.

— Eu tô de olhos fechados, não tem como eu saber que a lanterna tá na sua cara, mas se quiser eu abro.

Forço os meus olhos á olharem na direção da luz, com uma mão ele segura o seu celular que está com a lanterna ligada, meu celular na sua outra mão.

— Fica de olhos fechados, e estica o celular para mim que eu pego— Digo.

Tom faz o que eu mando, não percebo que estávamos tão perto até que sinto sua mão encostar no meu peito nu.

— Tom, seu idiota— Grito.

— Ah foi mal, mas eu não tô vendo nada a culpa não é minha.

— Tá mas você já pode tirar a mão daí.

— Pega o celular primeiro.

Arranco o celular da sua mão, e empurro ele para fora do banheiro.

— Vou lá embaixo ver o que aconteceu, já volto— Tom avisa.

— Não— Grito— Tom não vai.

— Rapidinho— Ele fala e um segundo depois ouço a porta do meu quarto abrindo e fechando de novo.

Porra. Tento me vestir o mais rápido que posso, acabo me enrolando um pouco por ainda estar molhada. Abro a porta do banheiro com o celular na mão.

— Que caralho— Murmuro.

Porque sempre temos a sensação de que tem alguém atrás da gente quando estamos no escuro? Me viro para encontrar somente o vazio. Aí que patético, tô parecendo uma idiota.

— Tudo bem, Ayanna, você não tem medo de escuro ou algo do tipo— Murmuro.

O barulho da porta do quarto abrindo é assustador no escuro, meus olhos arregalaram-se e um grito saiu da minha garganta.

Suspirei aliviada quando percebi que quem estava parado na porta era Tom, com uma sobrancelha erguida em dúvida.

— Tira essa luz da minha cara— Pediu, desliguei minha lanterna, a dele está ligada e não precisamos de duas— Tá com essa cara por que?

— Que cara?

— A cara de alguém que tá esperando um  serial killer entrar pela porta— Ele piscou— Você não tá com medo do escuro não, né?