The Right Thing To Do [TRADUÇÃO]

Capítulo 4

Uma semana se passou sem outra foto do Profeta Diário da família Malfoy. Ainda havia artigos com hipóteses sobre o que Draco faria agora, ou se ele visitaria Lucius em breve, mas eles foram atribuídos às páginas intermediárias do profeta, provavelmente não valiam muito sem fatos ou uma foto.

Hermione fechou o papel e o enfiou nas gavetas ao lado da caixa registradora. Ela teve a sorte de ter espaço suficiente na mesa de registro em forma de U para trabalhar em várias coisas ao mesmo tempo. Ela olhou ao redor da livraria vazia e respirou seu perfume favorito: livros. Essa foi provavelmente uma das principais razões pelas quais ela escolheu pedir um emprego de meio período na Cornerstone Books. O cheiro. Hermione sentia falta da biblioteca de Hogwarts mais do que de sua casa de infância às vezes. Foi o cheiro. Isso a lembrava de consertar coisas, e do poder do conhecimento e da magia.

A porta da frente se abriu, trazendo uma rajada de vento, e seu cabelo se ergueu de seu pescoço antes de se acomodar novamente. O posicionamento da Cornerstone Books na esquina do Beco Diagonal e do Beco Horizont foi afortunado para a comercialização, mas infeliz para os túneis de vento e torções criados na esquina. Hermione alisou o cabelo e olhou para cima para ver a bruxa que sempre visitava às 11 da manhã aos sábados. O coração de Hermione caiu quando ela percebeu que eram apenas 11 da manhã.

A bruxa olhou para Hermione enquanto ela se dirigia para o fundo. Hermione arriscou um sorriso, mas sabia que não adiantava. A bruxa nunca tinha falado ou sorrido, lembrando assustadoramente Hermione de Batilda Bagshot - ou mais precisamente, o cadáver de Batilda Bagshot. Ela perguntou a Morty sobre a bruxa no início, perguntando-se se deveria ficar de olho nos livros perdidos, mas Morty insistiu que a bruxa tinha sido uma cliente fiel, embora ela nunca tivesse comprado nada.

Hermione pegou a pilha de livros para colocá-los nas prateleiras e foi para a seção de ficção. Ela os colocou em seus lugares certos, reorganizando alguns títulos mal arquivados em seu trabalho. Honestamente, quem em sã consciência seria tão desrespeitoso a ponto de puxar um livro de uma estante, olhar para ele e depois colocá-lo de volta em outra estante? Hermione montou uma cesta "A Ser Arquivada" em cada seção da loja, esperando que os clientes a usassem.

Alguns clientes estavam circulando, alguns sentados e lendo os primeiros capítulos antes de decidir. Hermione voltou para a mesa de registro e começou a preencher os recibos de ontem que Morty havia deixado para ela.

"Achei que você trabalhasse para o Ministério." Uma voz saiu do balcão.

Hermione se virou e seus olhos saltaram de seu crânio quando viu Draco Malfoy parado na caixa registradora. Seu cabelo havia mudado. Não era nem penteado para trás como nos primeiros anos, nem cortado curto como no sexto ano, mas algo no meio. Ele tinha mechas loiras caindo sobre sua testa. Ele ainda era magro por causa de Azkaban, mas tinha mais cor, se é que se pode chamar assim. Seus olhos percorreram as roupas dele, notando que ele usava vestes cinza bem cortadas. Ele levantou uma sobrancelha para ela e ela encontrou sua voz.

"Não. Quero dizer - quero dizer, sim, mas não nos fins de semana. Nos fins de semana eu trabalho aqui."

Draco a encarou, então olhou ao redor da loja. "Obvio", disse ele. O pescoço de Hermione ficou quente. "Mas por que?"

Ela abriu a boca, mas não saiu nada. Ela tinha sido questionada várias vezes por seus amigos, por admiradores que esbarraram com a Cornerstone Books. Ela sempre foi capaz de responder com pequenas anedotas como "para me manter ocupada" ou "Sinto falta da biblioteca de Hogwarts" ou "Eu tenho um desconto!" Mas tudo isso parecia idiota quando se falava com Draco Malfoy.

"É uma livraria. Gosto de livros." Hermione poderia ter pulado na frente do Knight Bus naquele momento. O rubor se espalhou por sua mandíbula e ela sentiu uma gota de suor escorrendo por suas costas.