Ela havia assinado o Contrato de Amor há menos de três semanas e já estava deixando que ele a deitasse sobre a mesa e a violasse.
Ela engoliu em seco, batendo com as unhas na mesma mesa, e deixou seu olhar embaçar em suas estantes em frente a ela. Ela bateu a pena contra um pergaminho, criando pequenas manchas e bolhas.
Ele teria feito isso como nos filmes? Varrendo seu pote de tinta, seus porta-retratos, seus textos, tudo para fora da mesa para que eles caiam no chão, e então a pressione para baixo. Talvez eles rissem disso.
Ela piscou e balançou a cabeça, limpando a imagem.
Ela não sabia dizer quem se sentiu mais constrangido com o almoço, Harry ou ela. Foi o almoço mais rápido e silencioso que já tiveram. Harry havia pedido a data no dia anterior, então ela achou que ele tinha novidades para contar a ela ou alguma história engraçada, mas ele apenas sentou e a observou comer. Assistir ela pensar.
Ela manteve a porta fechada o resto da tarde, e toda vez que alguém batia, ela pulava. Esperando que não fosse Draco. Esperando que fosse.
Pensamentos sombrios deslizaram em sua mente distraída durante a tarde. E se Harry não tivesse entrado? Ela deixaria ele ... completamente? Ela nunca ...
Draco sabia? Ele tinha assumido, durante o Leilão. Ele havia pedido 35.000 galeões, pensando que seriam necessários 5.000 extras.
Outros 5.000 seriam acrescentados se pudesse ser provado que você não foi tocado.
Ela fechou os olhos, zombando de si mesma e de seus pensamentos estúpidos e sombrios.
Walter deu uma olhada nela por volta das 3 da tarde, perguntando sobre a proposta do Golden Snidget na reunião da manhã. Hermione havia se esquecido completamente dessa parte do dia. Ele ficou desapontado ao saber que o projeto estava atrasado, mas Hermione disse a ele que eles deveriam continuar avançando o máximo possível.
Ela ficou trinta minutos mais tarde do que o normal, apenas para evitar ver alguém ao sair. Havia uma luz acesa no escritório de Draco. Ela podia vê-lo inundando sob a porta enquanto pressionava o botão do elevador. O elevador demorou uma eternidade para chegar e Hermione se sentiu muito vulnerável, ao ar livre. Ela contou os segundos, os olhos cintilando na porta de Draco, rezando para que ele não a abrisse enquanto ela estivesse ali.
O elevador chegou com um ding alto e ela estremeceu, pulando e apertando o botão "fechar porta" umas vinte vezes.
Ela aparatou em casa e caminhou alguns quarteirões até seu prédio. Ela girou a fechadura da porta externa do prédio e olhou para cima para ver Ginny sentada na escada para o andar deles.
Ginny deu um pulo, olhos arregalados, uma mão no corrimão e a outra no pescoço.
Hermione parou. Ela piscou para ela. A porta se fechou atrás dela.
Ginny piscou de volta.
Hermione abriu a boca e nenhum som saiu.
Ginny mexeu a cabeça, tentando ouvi-la.
Hermione olhou por cima do ombro de Ginny, seus olhos distantes. Ela fechou a boca. E olhou para as escadas.
Ginny respirou fundo. E parou. E olhou para a parede. Outra respiração - e parou.
Hermione apertou os lábios.
"Quem beijou quem?"
"Ele. Ele me beijou."
Ginny acenou com a cabeça, tentando lê-la.
"Como foi?"
"Foi - foi ... Sim. Bom. Foi ... Sim."
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The Right Thing To Do [TRADUÇÃO]
RomanceHermione sentiu o pulsar em seus ouvidos novamente. Ela o veria pela primeira vez desde o Salão Principal, magro e abatido na mesa da Sonserina com sua mãe segurando seu braço. Ela não tinha a intenção de procurá-lo. Não nos corredores, não sob os l...