»»QUARTOZE««
ɴᴏᴀʜ️
Mal haviam servido o prato de entrada do jantar, e já me vi incapaz de tirar os olhos de Sina.
Qual era a razão da minha loucura agora? Porque, nesses instantes, era como se existissem correntes invisíveis que me atrela amor a ela; a certeza do pertencimento. O fogo que invadiu minhas veias, a sensação de que não poderia me afastar de Sina Black.
Depois de experimentar a atração mais insanamente profunda da minha vida, eu simplesmente... não consegui ser forte o bastante. Estava bêbado por ela, apenas de olhar para as curvas do seu corpo e aquele rosto invejado pelos mortais. Sina já era dona de uma beleza indescritível para mim, mas agora havia se tornado a única coisa viva com a qual eu me importava. Um vício instantâneo que eu não estava preparado para abrir mão.
Nunca teria o suficiente dela.
Não quando havia uma mesa entre nós.
Não havia nada além de Sina. Não consegui mensurar o que cresceu em meu peito, quase como se uma chama pequena se tornasse um incêndio, o próprio inferno existindo dentro de mim. E não de uma forma amaldiçoada,mas sim da forma crua de uma alma que estava condenada à outra.Ela era minha.
Pertencente a uma parte que nunca existiu e que só passou a se tornar concreta no momento em que a senti.
Agora, não sabia viver sem isso: um toque. Foi o que bastou para meu mundo inverter, para que eu entendesse que estava destinado a ela.
Ouvi a movimentação dos empregados, mas continuei a olhar Sina. Ainda não era capaz de pensar com coerência, porque tudo naquela mulher...simplesmente clamava por mim. A curva do pescoço estava tão longe da minha boca, por quê? Eu queria beijá-lo e tocá-lo. Viajar os lábios por ali,raspando as presas, enquanto arrancava suas roupas com força. Despir Sina por completo, sentindo-a entre meus dedos enquanto revelava cada pedaço de pele que ainda não mostrou para mim.
Ah, porra!
Uma ereção dura e dolorosa se formou desde o segundo em que aquela mulher se fez minha, desde o instante em que toquei seu rosto, que senti sua pele, e a eletricidade. Nossos narizes se encostaram, minha mão precisou andar por toda a pele que nunca provei. Fiz questão de buscar na memória se,em algum momento durante todo esse tempo, havíamos nos tocado...
Oh, não tivemos a chance.
E, caralho, a energia entre nós... era impossível Sina não ter sentido.O fogo do desejo cresceu a ponto de explodir. Não era só tesão, nem vontade de fodê-la até que esquecesse onde estava.
Era mais do que isso.
Sina era minha.
Não só minha Lochem.
Aquela vampira era...- Aceita, Alteza?
- Sim.-Deixei enfiarem qualquer coisa na porcaria do prato, admirando Sina. Ela precisou de toda a força que tinha para me ignorar. Eu sentia o cheiro dela mesmo a certa distância. Era como se ela estivesse... era como se eu sentisse...Inspirei de novo.
Sina estava no Ta'avanut?
Como eu não percebi essa merda antes?- Acha que é possível mostrar ainda mais força em frente às batalhas?
Beijá-la.
- Sim - respondi, labaredas de fogo dançando dentro de mim.
Tocá-la.
- Mas isso não seria contrário ao que o rei, com todo respeito, está evitando?
Senti-la.
- Sim.
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🎯|ᴏ ᴘʀɪ́ɴᴄɪᴘᴇ ᴅᴏs ᴠᴀᴍᴘɪʀᴏs » sᴇɢʀᴇᴅᴏs ᴅᴇ sᴀɴɢᴜᴇ • ɴᴏᴀʀᴛ [✓]
VampireCONCLUÍDA/REVISADA "Eu perguntei se você tem um vampiro para beijá-la. E para senti-la. Para saciá-la. Para satisfazê-la. Você está comprometida, Sina?" Quinhentos anos após a minha partida, eu retornei para o lugar onde nasci, a Ilha de Alkmene, co...