Trinta e Quatro
️noah
As pessoas ainda se retiravam dos jardins de King Castle, e alguns membros da realeza recebiam o carinho do povo. Sina conversava com nosso antigo tutor, Warder. Trocamos olhares e ela assentiu sutilmente, aprovando quando percebeu que sinalizaria para Kyle e Bailey me acompanharem.
Andamos lado a lado, cumprimentando rostos conhecidos. Quando passamos por uma vampira, com certa semelhança a Any, Kyle inclinou a cabeça para cochichar.
— Depois de tudo que a gente viveu, cara… sinceramente… eu só preciso te falar que você não deveria ter convidado aquela morcegona louca para jantar — Kyle desabafou, sorrindo, aliviando o clima tenso.
Bailey ouviu o comentário e, por mais incrível que pudesse parecer, riu.
— Não tem como discordar do Kyle. Sério. Any também está na minha lista negra — Bailey acrescentou.
Entramos em uma sala vazia, e fechei a porta para nos dar privacidade. Kyle sentou sobre a escrivaninha, afastando o porta-incenso, presente em todos os cômodos. Bailey puxou uma cadeira, e eu fiquei em pé, com os braços cruzados.
— É por causa dessa lista negra que chamei vocês.
Bailey ergueu sutilmente a sobrancelha.— Manda — Kyle falou.
— Quero saber tudo que encontraram sobre Bali e Astradur até agora.— Achei outras fórmulas — Bailey iniciou. — Assinadas por um homem chamado Ivar, sem sobrenome. Ele desenvolveu desde a criação do soro, que originou a arma química em King Castle, até o componente que transformava biologicamente humanos naquelas coisas…
— O que temos sobre esse Ivar?
— A princípio, o nome nunca existiu em Alkmene — Kyle apontou. Ivar… realmente, nunca ouvi.Sendo este um país relativamente pequeno, se houvesse algum químico ou engenheiro com esse nome, eu saberia.
— Talvez ele não seja daqui — deduzi. — Há qualquer indício de um novo dispositivo… arma química ou biológica?
— Bali desenvolvia os projetos em conjunto com Ivar. — Bailey coçou a sobrancelha. — Na casa do Governador, não achamos mais planos, além dos
já executados.— Temos o status das áreas afetadas pelos planos dos filhos da puta? — Exalei fundo. (Mais se tá bravo?)
— O que restou da Brigada Vermelha, sob as ordens do rei Callum, está verificando os locais de ataque — Kyle explicou. — No navio, por exemplo,
mesmo não havendo sinais de sobreviventes, ficou claro que foram submetidos a um vírus... parecido com o que assolou os humanos no passado, originando sua espécie.Se eles conseguiram identificar e isolar o vírus… estão a um passo de conseguir uma cura. Sol. Liberdade. No entanto...
— Há risco de contágio para quem está na ilha? — preocupei-me.
— Sem dúvida, não. — Kyle chegou a mover a cabeça ao negar. — O pessoal lá de Rosys está com parte desse material, e já analisaram um pedaço de tecido encontrado no navio.
— E o paradeiro dos desgraçados? — dirigi-me a Bailey.
— Nenhuma informação, mas falamos com Alex, que está pessoalmente com essa função, e ele nos afirmou que apenas a Divisão Magna partiu de Alkmene. Nenhum visitante ou morador usou nossos portos. A ordem de fechar as vias marítimas, dada pelo General Darius, ainda está em vigor.
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🎯|ᴏ ᴘʀɪ́ɴᴄɪᴘᴇ ᴅᴏs ᴠᴀᴍᴘɪʀᴏs » sᴇɢʀᴇᴅᴏs ᴅᴇ sᴀɴɢᴜᴇ • ɴᴏᴀʀᴛ [✓]
VampireCONCLUÍDA/REVISADA "Eu perguntei se você tem um vampiro para beijá-la. E para senti-la. Para saciá-la. Para satisfazê-la. Você está comprometida, Sina?" Quinhentos anos após a minha partida, eu retornei para o lugar onde nasci, a Ilha de Alkmene, co...