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»»VINTE E DOIS««

sɪɴᴀ

— Nunca pensei que pudesse ser assim… — Noah manteve o olhar no meu. Depois do que aconteceu no deck, ele me trouxe nos braços até sua cama, e ficamos ali, nos amando e descobrindo as sensações do corpo um do outro.

Surgiu um vinco profundo entre as sobrancelhas escuras.

— Não gosto de imaginar você fazendo nem metade do que aconteceu aqui com outro vampiro.

Ele me fez sorrir. Tracei um caminho com a ponta do dedo, desde a ruguinha em sua testa até a ponta do nariz.

— Você não pensou que, em tantos séculos, eu teria optado por uma vida celibatária, pensou?

— Gosto de imaginar que sim. — Trocou nossas posições, ficando sobre mim. Seu sexo, duro e pronto, pesou sobre minha pele. Os cotovelos e antebraços ficaram apoiados ao lado dos meus seios, enquanto acariciava meus cabelos e rosto.

— Vou ter que me contentar em saber que sua…
virgindade vampírica foi minha. Que nunca se uniu a nenhum outro.

— E você, mesmo com uma vida promíscua, Noah Urrea, não se uniu a nenhuma outra. —Ergui a cabeça um tanto, beijando seus lábios suavemente.

— Você é tão linda. Seus olhos são impressionantes. Adoro a maneira como eles brilham.

— Eu também adoro a forma como seus olhos mudam de vermelho cintilante para vinho… Você é tão bonito, Noah.

— Amo como meu nome soa em sua voz. Essa boquinha linda, que faz coisas tão sexy, também é capaz de me deixar sem palavras apenas com o quão doce parece aos meus ouvidos.

— Noah. Noah. Noah… —Ele sorriu ainda mais, conforme eu sussurrava seu nome entre beijos em seu rosto, pescoço e lábios. Noah se curvou, movendo-se para dentro de mim, mais uma vez. As presas surgiram maiores, quando me penetrou languidamente.

— Quero beber de você outra vez, boozie. —Sorri, pronta para dar a ele o que quisesse de mim. Noah era tão impressionante, não apenas pela força e os músculos tonificados, nem pelo rosto de homem e não de menino, era algo mais que me atraía para ele; nada sobre Ta’avanut e tudo sobre ele ser minha alma gêmea.

Ficamos no quarto até que a fome deixou de ser apenas um pelo outro. Ele acariciou meus cabelos, tocando meu rosto, admirando com todo carinho. Fiquei um tempo imersa em suas íris, perdida nas batidas do coração, quando se ergueu.

Noah me deu um bom vislumbre do seu corpo nu e sua bunda perfeita, antes de puxar a calça para cima, cobrindo sua nudez.

— Precisamos comer. Posso fazer panquecas.

— Comida humana? — perguntei, sem disfarçar o semblante enojado. Ele riu alto, a ponta do dedo no dorso do meu nariz.

— Não faça essa cara. Sei preparar a melhor blodplättar que você já comeu.

— Aí é que está, Alteza. Eu nunca comi isso, costumava apenas beber.

Noah me puxou para um abraço, acariciando meu rosto com o dele.

— Minha doce boozie… te mostrarei todas as maravilhas culinárias que puder.

Noah e eu subimos para a cozinha, encontrando Kyle servindo-se de um monte de carne e batatas.

— Boa noite, Kyle — cumprimentei, mas ele fingiu não ouvir, apontando para o chumaço de algodão em cada orelha.

— Desculpe, disse alguma coisa, senhorita Sina? Não pude ouvir, tive que proteger minha audição aguçada. Vocês são bem barulhentos, sabiam? E o
que foi toda aquela coisa com as luzes? Deu um trabalho do caralho trocar tudo. Até ferraram o gerador.

🎯|ᴏ ᴘʀɪ́ɴᴄɪᴘᴇ ᴅᴏs ᴠᴀᴍᴘɪʀᴏs » sᴇɢʀᴇᴅᴏs ᴅᴇ sᴀɴɢᴜᴇ • ɴᴏᴀʀᴛ [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora