Capítulo Quatro: Bem vindo aos Slifers

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Após me despedir de Max, um sorriso involuntário surgiu em meu rosto

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Após me despedir de Max, um sorriso involuntário surgiu em meu rosto. Coloquei a mochila sobre a cabeça e saí correndo, a adrenalina percorrendo minhas veias. Para minha surpresa, a descida foi mais rápida do que eu poderia imaginar. Minha velocidade parecia ter se transformado, como se eu estivesse deslizando por um caminho fluido. Era como se eu pudesse me comparar a alguns veículos comuns, e continuei correndo, sentindo a brisa fresca acariciar meu rosto.

Quando avistei os moradores da cidade, um novo mundo se desdobrou diante de mim: comerciantes gritando suas ofertas, crianças correndo em torno de uma fonte central com risadas alegres e cidadãos engajados em conversas animadas — até mesmo discussões acaloradas, típicas de uma cidade grande. A energia vibrante do lugar me envolveu, mas logo me deparei com um dilema: como eu iria parar? Com a velocidade que agora dominava meu corpo, me vi diante de uma parede e, em um reflexo instintivo, usei as mãos para proteger meu rosto.

— Ai, essa foi por pouco! — murmurei, meu coração ainda acelerado enquanto olhava ao redor da cidade. A vida pulsava, mas eu precisava de um foco.

— Legal... agora aonde eu vou encontrar um clã que ajuda as pessoas a controlar seus dons? — resmunguei, enquanto meu olhar buscava um ponto de referência. Finalmente, meus olhos se fixaram em uma lanchonete chamada Sun & Moon.

— Antes de procurar, talvez eu devesse comprar um refrigerante, já que estou cansado — comentei, adentrando o local. No entanto, assim que coloquei os pés dentro da loja, um fenômeno inesperado aconteceu: o ambiente foi tomado por chamas, fazendo-me dar dois passos para trás em choque.

— Mas que diabos?! — indaguei, observando ao redor, tentando entender a origem das chamas. Não demorou a descobrir a causa: uma garota, que parecia ter a mesma idade que eu, estava discutindo com dois adultos, e as chamas a rodeavam como uma proteção mágica.

Ela tinha um olhar intenso e determinado. Ao lado dela, um homem loiro e alto, com olhos verdes claros que transmitiam medo, vestia uma camisa laranja sob um avental. O outro, um homem mais velho com cabelos castanho presos em um rabo de cavalo, usava uma camisa de botões branca e calças cinzas, fixando seu olhar na garota com preocupação.

Embora eu devesse apenas comprar o que queria, a curiosidade foi mais forte, e me aproximei cautelosamente para entender a situação.

— Repete o que você disse se for homem! Se repetir, eu te surro aqui mesmo! — Ela gritou, furiosa, suas chamas dançando ao seu redor.

— Ah, sua pirralha! Como sempre causando confusão! Não se ache só porque consegue incendiar as coisas que quer! — Um dos homens gritou, e as chamas ao redor dela aumentaram em intensidade.

— Ah, cala a boca! — gritou novamente, fazendo com que chamas disparassem de seu dedo em direção ao homem, queimando seu traje e deixando-o semi-nu.

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