Capítulo Treze: Verdade ou Desafio

191 48 106
                                    



Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

As aulas transcorreram tranquilamente no dia seguinte, como um calmante após a tempestade que fora o dia anterior

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

As aulas transcorreram tranquilamente no dia seguinte, como um calmante após a tempestade que fora o dia anterior. Quando o último sinal soou, Phelipe, com seu jeito sempre cordial, pediu a Jukhen e a mim que o ajudássemos a organizar os livros na biblioteca. Era um pedido simples, quase rotineiro, então concordamos com um sorriso.

Coloquei meu uniforme, um lembrete de que a rotina era imutável, e fiz uma breve parada no refeitório para saborear uma maçã crocante, cujas cores vibrantes contrastavam com a paleta cinza do dia. Encontrei Jukhen e juntos seguimos para a biblioteca. O silêncio era palpável durante nosso trajeto, e, embora normalmente me incomodasse a falta de conversa ao andar ao lado de alguém, com Jukhen era diferente. O silêncio com ele não era irritante; era quase um bálsamo. Ele tinha o poder de me fazer sentir relaxada, mesmo vulnerável — um sentimento que eu nunca ousaria admitir em voz alta.

Enquanto organizávamos os livros, aproveitei a oportunidade para perguntar sobre Sabrina e Jake.

— Então, você já sabia? — indaguei a Phelipe, a surpresa me tomando ao descobrir que a boneca de cabelos rosa estava namorando o próprio primo.

— Todo mundo sabe que Sabrina e Jake estão juntos. Por mais que sejam novatos, eu achava que essa informação já tinha chegado até vocês — explicou Phelipe, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Eu não sabia! Para ser honesta, pensei que ela nem tivesse namorado, dado o gênio daquela criatura. — Cruzei os braços, encarando-o, tentando conter um sorriso.

— Mudando de assunto, cara, eu notei que você está bem estranho... suspirando pelos cantos, esquecendo das coisas e ficando avoado a maior parte do tempo. Tem alguma coisa acontecendo? — Jukhen interpelou, surpreendendo Phelipe com sua perspicácia.

A pergunta de Jukhen me pegou de surpresa também, mas era verdade que Phelipe vinha agindo de forma estranha. Eu havia considerado que poderia estar lidando com um luto silencioso após a morte de seu primo. Jukhen, no entanto, era observador o suficiente para notar.

— Vocês dois são mesmo perspicazes. Sim, estou meio preocupado com minha melhor amiga — respondeu Phelipe, sua voz carregada de um tom chateado, enquanto continuava a organizar os livros. Eu me aproximei, pegando metade da pilha de revistas que deveriam ser levadas para a sala do diretor.

SlifersOnde histórias criam vida. Descubra agora