Capítulo Dezoito: Voltando para as investigações

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 Mesmo de olhos fechados, a luz do sol filtrava-se pelas frestas, invadindo o espaço e iluminando meu rosto de forma insistente, incomodando-me levemente

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 Mesmo de olhos fechados, a luz do sol filtrava-se pelas frestas, invadindo o espaço e iluminando meu rosto de forma insistente, incomodando-me levemente. Eu já havia despertado há algum tempo, mas a preguiça mantinha meus olhos fechados, como se um pesado véu de sonolência quisesse me puxar de volta ao mundo dos sonhos. O cheiro misto de naftalina e álcool impregnava o ar, uma combinação desagradável que só piorava a confusão em minha mente. Mas o que mais me importunava eram as vozes ao meu redor, estranhas e carregadas de tensão, criando uma cacofonia de sentimentos desconhecidos. Uma delas, porém, chamou minha atenção de forma distinta.

— Psicopatas, é isso que eles são! — a voz, repleta de nojo e ira, ressoava com uma intensidade que quase podia ser tocada. Enquanto isso, o administrador municipal coçava a barba rala e esbranquiçada, seu semblante preocupado refletindo a inquietação da multidão que protestava contra a calamidade que havia assolado a cidade. A briga entre os Ceifeiros e os Troublemakers não apenas destruíra o centro, mas também o inundara. Cristais perfuravam prédios, e, para completar a tragédia, um satélite caíra do céu, um sinal claro do absurdo que se tornara a realidade deles.

— Por mais que aqueles encrenqueiros tenham feito o trabalho de acabar com aqueles malditos bandidos, quem os prendeu fui eu! — proclamou ele, sua voz elevando-se na tentativa de apaziguar os ânimos.

— 188 mil notas de cristais, sabem o que isso significa? Se fosse em outros tempos, isso seria o mesmo que cinco milhões de reais e ainda seria pouco. Por isso, quero que se lembrem de mim na próxima eleição! — gritou novamente. Porém, antes que pudesse continuar, tudo mergulhou em um silêncio repentino, e um resmungo indignado surgiu ao meu redor.

— Que cara idiota! — Solum reclamou, provavelmente revirando os olhos.

— Mais ou menos, né? Afinal, ele está usando os nossos créditos para contar vantagem e enriquecer no futuro, não? — Zaki indagou, seu tom sarcástico arrancando algumas risadas nervosas de Blake, que geralmente era imperturbável, mas estava tão cansado quanto eu.

— É normal ele ainda não ter acordado? — Yumi, com sua voz suave, preencheu o ambiente. Chloe respondeu imediatamente.

— Sim, ele está bem! Como eu disse, eu purifiquei seu organismo, logo o veneno não será um risco de vida. Mas ainda é prejudicial, por isso fizeram uma lavagem gástrica nele. Agora ele está apenas em repouso — explicou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Agradecia mentalmente a ela por me salvar, mas naquele momento, eu só queria que o barulho cessasse. Decidi interromper.

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