Capítulo Dezenove: Como invadir a diretoria de uma escola

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Era oficial: iríamos invadir a diretoria daquela academia

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Era oficial: iríamos invadir a diretoria daquela academia. A decisão se solidificou após nossa conversa com Solum e Zaki, que deixaram claro que essa era a única forma de encontrarmos pistas sobre a morte dos Summers. Enquanto caminhava ao lado de Ashley, notei que ela estava mais quieta do que o habitual. O silêncio não me incomodava; pelo contrário, era quase reconfortante, ajudando-me a organizar meus pensamentos enquanto nos dirigíamos à sala do diretor. Assim que chegamos, porém, percebi que a porta estava trancada, como eu temia.

— Como vamos entrar aqui? — Ashley perguntou, quebrando o silêncio que havia se estabelecido.

A pergunta a fez parecer mais decidida, mas, para ser honesto, eu estava completamente perdido. Olhei para a porta, então para ela, tentando ocultar minha frustração. Eu sabia que Donker, o diretor, deveria ter levado a chave consigo, especialmente após a sala ter sido invadida duas vezes—uma pelo serial killer e outra pelo seu próprio filho. Não havia dúvida de que ele estava se precavendo.

Enquanto eu refletia sobre as possibilidades, um barulho inesperado me fez desviar a atenção. Para meu espanto, Ashley chutou a porta como se fosse a coisa mais simples do mundo.

Pisquei incrédulo, sem acreditar no que via. Ela parecia tão relaxada, segurando o braço atrás das costas, como se não tivesse feito nada de extraordinário. Fui até ela, meu olhar cheio de surpresa.

— Não faça isso de novo. Se houvesse alarmes aqui, poderíamos ser pegos. E se isso acontecesse, nossa missão já era, sabia? — resmunguei, puxando suas bochechas com um misto de exasperação e carinho. Ela soltou um grunhido fofinho e, em seguida, tentou me chutar, mas fui rápido o suficiente para me afastar. Ela bufou, inflando as bochechas e cruzando os braços, enquanto fechava a porta atrás de mim. Balancei a cabeça em negação, olhando ao redor.

A sala era simples, com um armário grande repleto de livros organizados e uma mesa que, para minha surpresa, não estava trancada. Um computador e uma cafeteira completavam o ambiente.

— Ok... eu estava com o pé atrás antes, mas agora estou certo. — Revirei os olhos, cruzando os braços e tentando esconder minha decepção. — O que quer que os pais da Sabrina quisessem aqui, não está presente.

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