27 de Outubro, 2018 - Sabado (23h21)

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Hey, Lyan aqui! ^_^

Você já sabe, né? É aquela mesma conversa dos outros capítulos... Bla, bla, blá, este livro está em FASE BETA (significa que é apenas um rascunho sem revisão).

Se notar um erro ou frase incômoda (ou confusa), comunique esta autora distraída (nem tudo é visto pelo corretor ortográfico).


 27 de Outubro, 2018 – Sábado (23h21)

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27 de Outubro, 2018 – Sábado (23h21)


De: zakrod98@gmail.com
Para: isa.sk8.2010@hotmail.com
Assunto: Churrasco, cantoria e proposta absurda!


Boa noite, amiga! Neste momento tem um monte de desconhecidos cantando em meu quintal. Essa cena é, no mínimo, inusitada para alguém como eu, que sempre evita seres humanos.

Mas, bem... Fui eu que pedi por isso, então não posso reclamar. Mas antes acho válido contar como tudo chegou até aqui... A começar pela manhã, quando fomos até a Dona Rosa para vermos o Lucas. Você não tem noção de como ele está melhor! Tudo bem que nós já sabíamos, pois a Jack sempre busca ele na escolinha e acaba conversando um pouco. Mas como eu e o Nicolas só o encontramos durante essas visitas, acabamos vendo com nossos próprios olhos apenas de vez em quando.

Acabei evitando de comentar isso na frente da avó do Pinguinho, mas... De fato a Sônia fazia muito mal a ele. Era uma presença tóxica, e creio que você sabe muito bem do que estou falando, né.

Durante a tarde fomos mais uma vez no mercado, pois ainda faltavam umas coisas que havíamos esquecido. E aí vem a loucura: o Nicolas pediu para que eu dirigisse até lá. Acredita? Nem preciso dizer que eu fiquei a mistura perfeita de empolgação e medo, não é? Eu sequer tenho carta, e se algum policial resolvesse nos encostar, daria merda. Mas olha só: eu fui direitinho, com o Nicolas sempre falando o que eu deveria fazer. Acabei não esquecendo de nada porque meu namorado sempre falava antes. Lembrava que eu precisaria dar a seta, recomendava trocar de faixa para fazer a curva no lugar correto, pedia para que olhasse nos retrovisores... Enfim, o Nicolas é um professor incrível. Incrível, gato e gostoso, e se eu acabar escrevendo mais vou acabar fantasiando algo com professores aqui (se bem que não é má ideia).

Quando voltamos, estacionei o carro dele no gramado do quintal, ao lado da área da floricultura. O Nicolas se virou para mim, sentando de lado no banco, e deu um risinho contido.

"E aí, como você acha que foi em seu primeiro dia oficial de condução?"

"Eu sei lá! Me diga você! Só faça o favor de não enfeitar, porque quero saber a verdade... Ah, e seja sincero de uma forma suave, se possível. Vai, fala logo, fui horrível, né?"

Ele riu mais um pouco, e me deu um beijo no pescoço: "Eu diria que você parecia um vovô medroso dirigindo, mas fez tudo certo... Nada a reclamar além da velocidade absurdamente baixa".

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