26.08.18 - Domingo

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De: zakrod98@gmail.com
Para: isa.sk8.2010@hotmail.com
Assunto: Festa estranha, com gente esquisita


Eu não tô legal... Não aguento mais birita.

E a Mônica riu e quis saber um pouco mais sobre o boyzinho que tentava impressionar...

... Ok, parei.

É que estou com a música "Eduardo e Mônica" na cabeça desde ontem, quando tocou na Festa à FantaFlora.

Depois que terminei aquele e-mail que escrevi no motel, na madrugada de ontem, fui deitar com o Nicolas. Com minha aproximação ele deu aquela gemidinha de quem está acordando, e abriu só um olho para me ver. Deu um risinho de canto de boca... Um riso cúmplice.

Tanta coisa aconteceu naquela noite, em tão pouco tempo... Nossa transa, a declaração, nossos planos...

E depois que ele foi ao banheiro (coisas básicas, nada de mais) voltamos a nos enrolar na coberta. E não ficamos só nisso, claro... Ainda estava muito cedo, e tínhamos algumas horas somente para nós (e um certo "pique"). Eu, que estava deitado de barriga para cima, fui puxado para baixo dele. O Nick ficou de quatro sobre mim, e começamos a nos beijar.

Como já havia acontecido aquilo tudo que te contei, estávamos um pouco mais à vontade um com o outro. Aliás, não era "um pouco". Estávamos BEM mais à vontade.

E o Nick já estava pronto. Completamente duro, gostoso... Eu abri minhas pernas para recebê-lo, e ele entrou mais fácil do que antes. Desta vez, enquanto ele se movia sobre mim, arrisquei levar minha mão um pouco mais atrás dele... De início apenas uns carinhos, mas aí eu resolvi colocar o dedo ali.

Ah... Você conhece o termo, né? Fio terra, essas coisas...

Um. Único. Dedo... Enquanto ele me comia.

E ele arfou, meio que levando um susto. Parou os movimentos e arregalou os olhos para mim, sem dizer nada. E eu comecei a mover meu dedo lá dentro, procurando nele aquele ponto gostoso que ele já conseguiu encontrar em mim... O Nick não me impediu, mas deu para notar que estava achando o toque estranho (eu sei bem: a primeira vez que se enfia algo "ali" a sensação imediata não é tão boa). Mas fui girando o dedo, sentindo a maciez do interior dele...

Ah, é tão quente e liso... É como o lado interior da bochecha, só que super apertado.

Até que fui só um pouco mais para o fundo, e o Nicolas deu outra daquelas respiradas profundas. E fechou o olho quando disse: "Zak, o que você...? Ahh, isso é estranho...". Mas eu não parei, nem respondi nada (eu estava meio hipnotizado, acho). O Nicolas tinha parado os movimentos, e senti que o pênis dele pulsava dentro de mim. Ele ficou aquele tempo todo apenas sentindo meu dedo, de olhos fechados. Eu tinha encontrado o ponto dele, e estava massageando bem ali. A respiração do Nicolas ficou mais forte, e aos poucos ele voltou a me penetrar, só que bem devagar. Me olhando daquele jeito febril e maravilhoso só que não mais como um predador... Era mais como se o Nicolas estivesse confuso. E cá entre nós, sei que ele estava, mesmo.

Fazer isso foi maravilhoso para mim. Meu desejo pelo Nicolas (que já não é pouca coisa) ficou maior. Parecia mais gostoso ser comido por ele ao mesmo tempo em que eu sentia meu dedo ser apertado, sugado e repelido ao mesmo tempo... E foi com aquela expressão de prazer e confusão que o Nicolas gozou, sem tirar os olhos de mim um segundo sequer.

Depois disso, ele segurou minha mão, para que eu parasse os movimentos dentro dele. Como ele continuou me olhando daquele jeito, eu não sabia se ele queria tirar meu dedo de dentro dele, ou se ele apenas estava pedindo para eu não me mover. Durante alguns segundos, fiquei quieto... Até que ele finalmente afastou minha mão gentilmente, e foi ao banheiro.

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