06 de Setembro, 2018 - Quinta

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ATENÇÃO: este capítulo ainda não foi revisado. Então o que você está prestes a ler é a primeira versão, ok?

A versão final deste livro receberá ILUSTRAÇÕES NO ESTILO MANGÁ em alguns capítulos (não todos).

Como pode ver, o projeto é ousado... Ficará pronto apenas lá pelo final de 2021.

Por isso PEÇO AJUDA para que você seja MY BETA READER: ao encontrar erros, palavras repetidas, cenas confusas, problemas de continuidade (ou qualquer coisa que interrompa o fluxo de leitura), pode comentar sem medo. Serei grata pela ajuda.

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06 de Setembro, 2018 – Quinta


De: zakrod98@gmail.com
Para: isa.sk8.2010@hotmail.com
Assunto: Não é mesquinharia. É doença.


Hey, boa noite. Estou no cemitério... De novo. Enquanto digito esse e-mail no celular, fico recebendo mensagens do Nicolas, me procurando. Merda, não queria falar com ele agora...

Fazia um tempinho que eu não vinha aqui. Tive que vir pra me colocar no meu lugar. Não o lugar de "morto", mas sim de mortal. Não sou um vampiro, como naquela brincadeira minha com o Nick. Então eu sangro como qualquer humano. Meus novos arranhões provaram isso. E dessa vez juro que não é minha culpa. Não foi eu que me autoflagelei, mas sim daquela megera maluca!

Vou te explicar, amiga. E depois me fala se aquela piranha não tem um parafuso solto! Que ódio...

A coisa já começou estranha porque hoje à tarde, um pouco antes de o Nicolas voltar da faculdade, a Jaqueline recebeu uma mensagem. Era aquela doente da Sônia, ordenando (sim, ordenando) que a Jack pegasse o Lucas na escolinha. Detalhe: ele estuda de manhã, e já deveria ter voltado pra casa dele na hora do almoço, mas já passava das 17h! Você acredita nisso? A Jack saiu possessa junto com o Jonas pra buscar o Pinguinho.

Ficou só eu em casa, cuidando da floricultura. Foi aí que deu merda. Não passou nem um minuto da saída dela, e vi aquele Cross Fox amarelo odiável virando a esquina, lá longe. Me correu um arrepio na espinha, amiga... Tenho certeza que a piranha tirou a Jack de lá de propósito, só pra eu ficar sozinho. Mas enfim... Antes que ela chegasse, corri até o portão e tranquei o cadeado (porque não sou besta – ao menos, não o tempo todo). O carro da Sônia parou de qualquer jeito, quase acertando meu portão, e a doida saiu com as roupas elegantes de sempre, só que trançando as pernas, super chapada e com umas olheiras enormes.

Eu queria olhar bem pra cara dela quando o sermão viesse. Estava pronto para argumentar qualquer coisa, por isso fiquei esperando no portão (do lado de dentro, óbvio). O que eu não esperava era que a filha da puta duma figa iria enfiar as unhas por dentro e agarrar meu rosto. Aquilo foi tão inesperado que eu não tive reação. Senti um dor forte quando ela puxou minha cabeça contra o portão. A pancada doeu. Antes de ela me puxar uma segunda vez, me soltei. Ao me afastar senti meu rosto arder por causa das unhadas.

O Monotono Diario de Isaac [BETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora